Mas então, como seguir adiante? Fazendo de conta que tudo é um eterno rèveillon? Isto só piora as coisas. Precisamos de base, de solidez. Ouvi de um especialista que avalanches deste tipo em Angra acontecem em grande parte porque a base do morro é comprometida. Ora, isto é em tudo. A sociedade está se desmanchando porque a família ruiu. A família está rolando morro abaixo porque o casamento se foi. As relações humanas estão deteriorando porque o respeito não existe mais. E se o assunto é fé, Jesus é pontual: “Quem ouve os meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha” (Mateus 7.24,25).
Precisamos de ajuda, pois estamos nas encostas dos montes e não temos para onde fugir. Mas, “olho para os montes e pergunto: De onde virá o meu socorro?” A resposta é oportuna: “O meu socorro vem do Senhor Deus, que fez o céu e a terra” (Salmo 121.1-2). Por isto “não teremos medo, ainda que a terra seja abalada e as montanhas caiam nas profundezas do oceano” (Salmo 46.2). “Pois eu tenho a certeza que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida (...) nem o presente, nem o futuro” (Romanos 8.38). É o único jeito de encarar o ano novo que já ficou velho...
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo
Novo Hamburgo-RS
7 de janeiro de 2010
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo
Novo Hamburgo-RS
7 de janeiro de 2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente... Compartilhe...