COROA DE ESPINHOS E PREGOS
Talvez o símbolo mais conhecido da Paixão de nosso Senhor seja a coroa de espinhos. Ela é lembrada nas linhas do hino de Paul Gerdhardt Salve caput cruentatum: “Ó fronte ensanguentada, ferida pela dor, de espinhos coroada, marcada pelo horror!”.
A coroa de espinhos foi fincada e forçada verdadeiramente na cabeça de Cristo foi parte do escárnio que eles impuseram. Ante Pôncio Pilatos Jesus sustentou o testemunho sobre seu reino divino. Os soldados se valeram desta afirmação para o ridicularizar. Eles colocaram uma capa escarlate sobre ele, uma coroa de espinhos em sua cabeça, e um bastão (um cetro fictício) em sua mão direita. Então com o bastão eles bateram a coroa de espinhos em sua cabeça, afligindo não só dor ao corpo mas também dor na alma e na mente.
Os espinhos penetrantes foram logo seguidos por pregos penetrantes. Que foram aqueles que cruzaram as mãos e os pés de Jesus. Depois de ressuscitar Jesus aparece ante os discípulos, mostra suas credenciais ao incrédulo Tomé, convidando-o a colocar seu dedo nas marcas dos pregos em suas mãos. No salmo 22 o Messias é profetizado assim: “rasgam as minhas mãos e os meus pés”.
Na simbologia cristã apenas três pregos — outro símbolo da Trindade — são tradicionalmente mostrados, na suposição que apenas um prego foi usado para fixar os pés de Jesus, um sobre o outro, na cruz. Foi pela cruz, os pregos e espinhos que Cristo nos redimiu. Nossa dívida com Deus foi cancelada, Deus a colocou de lado, “pregando-a na cruz” (Colossenses 2.14).
Tradução e adaptação: Jarbas Hoffimann
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