Você tem amuletos? Quais seriam? Um pé de coelho? Uma ferradura? Um galho de arruda? Um terço católico ou uma imagem de santo pendurada num colar ou guardada na carteira?
Há piadas sobre amuletos: “se ferradura desse sorte o cavalo não puxava carroça!”
Há também algumas afirmações: “Pode até não fazer bem, mas mal não faz!” Ou: “É só pra garantir! vai que dá sorte mesmo!”
Neste mês, certamente ouviremos falar muito em sorte e azar. Lembraremos o 13 do Zagalo. E “Dunga é campeão” tem 13 letras. Mas ele é mesmo, não significa que será novamente. Embora, como brasileiro, espere e torça para que o Brasil ganhe o hexacampeonato. Pena que hexacampeonato tenha 14 letras.
Pense novamente: Qual o seu amuleto? Qual a sua roupa da sorte? Quais as suas “manias inofensivas” para atrair a sorte?
Lembre que nenhuma dessas manias inofensivas ou amuletos, são verdadeiramente inofensivos. Pois eles estão dividindo a nossa atenção com aquele que não aceita dividir o lugar com ninguém: Deus.
Quando depositamos as esperanças de conquistas num colar ou numa certa cor de camiseta, estamos dizendo que nossa fé está naquelas coisas. E elas passaram a ser nossos “deuses”. Por isso o cristão jamais usará qualquer espécie de amuleto. Isto é, no mínimo, fraqueza de fé. Pois o ser humano não pode servir a dois senhores. Ou é de Deus, ou não é.
Mas hoje existem amuletos para todos os gostos. Até pseudo-cristãos. Tem a água que faz isso, a cruz que faz aquilo. A rosa consagrada que trará o amor de volta. A caneta consagrada que lhe fará ter bons negócios. O celular que só lhe trará boas notícias... E o “Inferno vai bombando”.
Não há amuleto que possa livrar a pessoa da condenação eterna. Pois é Cristo o único caminho, verdade e vida (João 14.6). Nem mesmo a cruz, usada como amuleto resolve nada. A cruz é um símbolo muito importante. Ela nos lembra o sacrifício de Jesus e sua vitória sobre o pecado. Mas não traz sorte a ninguém. Nem azar. Só a recordação de Cristo.
Quando alguém lhe perguntar: “quais os seus amuletos ou as suas superstições?” Responda: não tenho nenhum, pois creio em Cristo e não preciso. Não tenho nenhum, pois o único Deus em minha vida é o Deus verdadeiro, que me salva e leva à vida eterna. Isso sim é sorte e ela está nas mãos do meu Senhor, que me abençoa.
Jarbas Hoffimann - pastor
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