Lembro-me de um desenho da Disney que contava a história de um senhor chamado Walker. Ele era um cidadão pacato, de bem com a vida, apreciador da natureza e cheio de amor. Porém, ao entrar em seu carro transformava-se em um monstro, passando por cima de tudo e de todos, dirigindo acima de qualquer lei. Lembrei desta história ao observar os dados da Polícia Rodoviária Federal, com base no ano de 2016, a respeito das principais causas de acidentes com morte no trânsito brasileiro que são, na sequência: falta de atenção, excesso de velocidade, dirigir alcoolizado, desobedecer à sinalização, ultrapassagens proibidas e dirigir com sono. Infelizmente todas as causas centradas no ser humano, na falha humana e na imprudência humana.
Diante deste cenário de guerra, qual é o nosso papel, como cristãos? O conselho bíblico é: “recomende aos irmãos que respeitem as ordens dos que governam e das autoridades, que sejam obedientes e estejam prontos a fazer tudo o que é bom” (Tito 3.5). Como qualquer outro cidadão brasileiro, nós cristãos estamos sujeitos às leis de trânsito e devemos obedecer a elas. E, acima de tudo, temos no trânsito a oportunidade de testemunhar a fé no Salvador Jesus. Em vez de nos transformarmos em monstros acima da lei, como naquele desenho da Disney, podemos semear o amor, a gentileza e a paciência sobre quatro rodas, em nossa cidade ou em rodovias. Precisamos ter a consciência de que muitas vidas, inclusive a nossa e de nossa família, dependem do nosso comportamento no trânsito.
Então fica a dica: sabendo que estamos expostos a diversos riscos no trânsito brasileiro, pedimos a Deus que ele nos abençoe com as palavras finais do Salmo 121: “Ele o guardará quando você for e quando voltar, agora e sempre”. E não há como não falar que, como cristãos, precisamos cuidar dos feridos, sequelados e enlutados desta triste e dolorosa guerra brasileira.
Pastor Bruno A. K. Serves
Congregação Evangélica Luterana
Candelária, RS
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