Precisamos marcar compromisso com “hora de relógio”; alguns prometem nunca mais fazer determinada coisa, mais parecem palavras ao vento. Uma lista interminável caberia aqui, para mostrar o quanto a palavra vale pouco.
Em tempo de eleições, muito se perguntam: ainda dá para confiar? Em tempos de solidariedade, outros se questionam: Vale a pena ajudar, doar? A maioria das pessoas odeia desonestidade e corrupção, quer na política quer em relacionamentos interpessoais, ou mesmo em casa. Contudo, muitos acham que um pouco de desonestidade, não fará mal a ninguém, porque nunca virá à tona.

Desde o tempo do bigode e da barba grande, alguém com nome limpo e digno de confiança já alertara: “Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras?” (Lucas 16.10-11).
Honestidade é essencial na ação de todo indivíduo, porque ela está sempre voltada para fora, para pessoas, para o mundo e por fim não acaba em morte (Provérbios 21.6), seja ela escandalosa ou mínima. Por isso que Jesus não deu só os fios de bigode pela tua causa, mas a própria vida, para que haja vida. Suas palavras e atitudes provam de que ainda dá para confiar, porque continuamente baseia-se na verdade, e a verdade liberta (João 8.32). Confie: “Você terá um novo nome, um nome que o Senhor lhe dará” (Isaías 62.2). Eu ganho, tu ganhas... todos ganham!
Márlon Hüther Antunes
Teólogo e Pastor da Igreja Luterana de Maceió
Teólogo e Pastor da Igreja Luterana de Maceió
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