Vivemos na capital brasileira com melhor qualidade de vida. Motivo de orgulho e de publicidade. Mas ainda assim, problemas nos cercam e aqui, todos os dias, pessoas também morrem. Seja de forma cruel, seja de forma natural.
Sempre pensei que as pessoas apenas se preocupavam em medir a qualidade de vida. Qual não foi minha surpresa ao saber pela BBC que agora também se mede a qualidade de morte. Uma pesquisa feita por uma empresa da Grã-Bretânia ouviu 40 países, dentre os quais, o Brasil figura em 38º lugar no ranking ao que diz respeito à qualidade na hora de morrer.
Mas afinal, o que é morrer com qualidade? Será possível morrer com qualidade? A pesquisa leva em conta o morrer sem dor e o acesso a tratamentos paliativos que, se não estimulam à vida, ao menos “facilitam” ou diminuem a dor no restinho de sobrevida. Dentro desta ideia, morreu sem qualidade aquele que vegetou sobre um leito e sentiu muita dor. Morreu com qualidade quem sofreu um ataque cardíaco fulminante, um acidente fatal ou algo parecido. Será? As perguntas que faço são: será possível morrer com qualidade sem ter vivido com qualidade? Será possível se preparar em vida para morrer com qualidade?

Portanto, prestem atenção na sua maneira de viver. Não vivam como os ignorantes, mas como sábios. Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm. Não ajam como pessoas sem juízo, mas procurem entender o que o Senhor (Deus) quer que vocês façam (Efésios 5.15,16). É difícil? Não. Está ao alcance dos olhos e ouvidos: na Bíblia. Nela, além de Palavras que orientam a vida, consolam e confortam na hora da morte, encontramos mais que morte com qualidade. Encontramos de presente a vida eterna conquistada por Cristo, o qual de forma horrível, por nós morreu sobre a cruz.
Ernani Kufeld
Teólogo e pastor da Igreja Luterana em Aracaju
Teólogo e pastor da Igreja Luterana em Aracaju
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