Estes dias li uma explicação científica para esta sensação do tempo ser lento na infância e acelerado quando adultos. É a chamada Lei de Weber. A explicação é simples. Quando somos crianças, com nossa pouca idade, a diferença de tempo é muito perceptível. Quando temos poucos anos é mais fácil perceber a diferença entre uma data e outra. E, por outro lado, quando adultos a diferença entre as datas é menos perceptível. Ou seja, para um jovem de 13 anos o ano pode parecer bem mais longo do que para o adulto de 50 anos, que já viveu muito mais tempo. Quanto mais vivemos, maior é a impressão de que o tempo voa!
Independente da fase da vida e das diferentes percepções de tempo que temos, há um conselho bíblico valioso:
“Faze com que saibamos como são poucos os dias de nossa vida para que tenhamos um coração sábio” (Salmo 90.12).O Senhor convida a entregarmos em suas mãos cada dia de nossa existência, com nossos dilemas, medos, culpas e sonhos. Afinal, o Deus eterno fez-se homem e habitou entre nós, experimentando nosso tempo e indo à cruz para resgatar a tudo e a todos. E, com sua ressurreição, garantiu a vida que vai além do tempo, a vida que dura para sempre. Jesus é o Salvador, Jesus é Senhor sobre o tempo, Jesus é Senhor sobre nossos dias, Jesus garante a vida que nunca termina. Vida que é gerada unicamente pela fé!
Então fica a dica: se a percepção de tempo pode mudar ao longo da vida, o que não muda é o amor Deus, presente nas mais diversas fases de nosso viver:
“desde que vocês nasceram, eu os tenho carregado; sempre cuidei de vocês. E, quando ficarem velhos eu serei o mesmo Deus; cuidarei de vocês quando tiverem cabelos brancos. Eu os criei e os carregarei; eu os ajudarei e salvarei” (Isaías 46.3-4).
Pastor Bruno A. Krüger Serves
CEL Cristo, Candelária-RS
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