O nosso problema é encontrar beleza no lugar onde pisamos. Temos a mania de olhar para longe, o que é bom quando a maldade da ambição não destrói o que está ao redor. Até porque fomos criados para conquistar, inventar, progredir. Mas a cobiça sempre provocou destruição, morte, ruína. Tudo por esta ideia que o forte vence o fraco, o grande acaba com o pequeno, o esperto aniquila o incapaz. É a propaganda enganosa da “seleção natural” tão presente na família, na economia, na política. No meio disto, duas perguntinhas atormentam: “De onde viemos? Para onde vamos?”. Nem Marte nem as estrelas irão responder.
Eu tinha dez anos e vi pela televisão a conquista da Lua. Lembro que minha avó insistia que tudo era mentira. Morreu não acreditando, mas nunca duvidou que o Criador, encarnado na “roupa espacial” da humilhação (Fp 2.1-11) pisou na Terra para conquistar o impossível à ciência humana, o amor. Hoje, o que chama a atenção são os eclipses (do grego “deixar para trás”) da luz divina. Por isto, o pedido aos seguidores de Cristo: “Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, que não querem saber de Deus. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu” (Fp 2.14).
Marcos Schmidt
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