Estatística
está presente em tudo atualmente. Política, implantação de planos, esportes... Embora
faça parte das “exatas” não parece muito “exato” você apontar para estatísticas
prováveis.
A
estatística, depende, na sua maior parte, não só da coleta adequada e honesta
dos dados, com um método correto para interpretação dos dados coletados.
Quanto
à coleta dos dados, vai influenciar até o horário em que você fizer a pesquisa.
Um exemplo para entender: se você for ao mercado com fome, certamente comprará
muito mais por impulso. Por isso, especialistas em economia do lar, indicam que
você deve ir descansado e bem alimentado ao mercado. Assim terá mais paciência
de ver o melhor preço e sua tendência para comprar supérfluos é menor.
Assim,
se você quer saber sobre a real implicação da pobreza, não pode pesquisar
somente entre os bairros ricos. Ali, certamente eles terão uma noção mais
“filosófica” da pobreza. Nos bairros pobres, nos locais de trabalhadores
braçais, você terá uma noção “prática” dessa realidade. Então é preciso que se
tenha honestidade e imparcialidade na interpretação dos dados. Para clarear
esta ideia: certa vez conversei com um amigo padre, que tinha uma missão em uma
favela em São Paulo. Lá a paróquia tinha construído uma sede, tinha casa,
templo, etc. Mas não conseguiam que o povo se integrasse à igreja. O padre
resolveu fazer uma pesquisa:
—
Por que vocês não vêm à Igreja, nós estamos aqui com vocês. Somos parte da
comunidade. (Perguntava o padre)
—
Vocês não são daqui, padre (respondeu um morador da favela).
—
Como não, estamos aqui todos os dias, trabalhamos e comemos juntos.
—
É! Mas se começar uma guerra entre os traficantes, vocês têm pra onde fugir,
mas nós vamos ficar aqui.
Foi
aí que o padre entendeu que, mesmo morando ali, ele não era dali. Ele sempre
tinha outros lugares para onde “fugir”. Naquele momento ele entendeu que
estavam interpretando equivocadamente os dados apresentados.
A Bíblia
é cheia de estatísticas. Jesus nasceu quando se fazia um censo, que nada mais é
do que a contagem de pessoas para decisões posteriores. O livro de Números traz
uma contagem do povo de Israel: “Você e
Arão devem fazer a contagem do povo de Israel por grupos de famílias e por
famílias. Façam a lista de todos os homens de vinte anos para cima, isto é,
todos os que já têm idade para o serviço militar.” (Números 1.2-3). Fora
essa, ainda tem a estatística dos filhos de Jacó que entraram no Egito (Gênesis
46.27, Êxodo 1.5) e dos que saíram (Êxodo 12.37); a estatística de quantos
comeram pães e peixes (Mateus 14.21); a pregação de Pedro e o número de
convertidos (Atos 2.41)...
Estatisticamente
falando, muita gente vai ouvir a pregação do puro evangelho, de que Jesus
Cristo salva, mas vai preferir ignorar. Vai preferir “viver do seu jeito”, vai
dizer que “não precisa de uma igreja”... Estatisticamente falando, há muita
gente que se diz cristão e nem vai à sua Igreja. Estatisticamente falando,
muitos vão viver a vida dentro da Igreja, sem nunca ter feito parte dela.
Então
lembre-se da estatística que mais interessa: Jesus cumpriu 100% de sua promessa
de salvação. Jesus quer 100% das pessoas na vida eterna. Jesus ama você 100%. E
lembrem: até números estatísticos humanos podem falhar, mas a Palavra de Deus
não falha. Estatisticamente falando ela acerta 100%.
Jarbas Hoffimanné formado em Teologia
e pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil,
em Nova Venécia.
www.facebook.com/pastorjarbas
e pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil,
em Nova Venécia.
www.facebook.com/pastorjarbas
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