Jesus é representado como o Bom Pastor na arte cristão primitiva — nas pinturas das catacumbas (Roma, Nápoles, Sardenha, Sicília), mas não apenas ali. No ano 210 Tertuliano disse ter visto o símbolo do Bom Pastor em cálices e lâmpadas. No muro traseiro acima da fonte batismal da capela construída no ano de 250, no local que hoje é a Síria, o Bom Pastor e sua ovelha foram gravados.
As representações mais antigas mostram um jovem, trajando uma túnica, carregando uma ovelha em seus ombros, lembrando as palavras de Jesus sobre o pastor à procura de sua ovelha, que quando a encontra, a coloca nos ombros e vai para casa se regozijando. Os três raios identificam o pastor com Jesus, o Filho de Deus. Ele é mostrado como um jovem resoluto, como alguém que, igual a Davi, pode proteger sua ovelha dos lobos e outros predadores.
Não só comparando Jesus com o Bom Pastor — uma identificação que Jesus faz de si mesmo —, mas também os membros da igreja com suas ovelhas era uma prática afirmada pela igreja.
Jesus é realmente o Bom Pastor, atento às necessidades das ovelhas pelas quais ele deu sua vida e a tomou novamente. E nós realmente somos suas ovelhas. Embora fôssemos como ovelhas perdidas, nós agora fomos recuperadas pelo Pastor e Guardião de nossas almas, como afirma São Pedro na tradicional epístola para o Domingo do Bom Pastor. Nós fomos recuperados de nosso afastamento e retornamos para Jesus, por meio do Santo Batismo.
Tradução e adaptação: Jarbas Hoffimann
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