Palpites à parte sobre nossos preferidos, o objetivo final é um só: vitória. Mas para que esta meta seja alcançada, além das qualidades de um bom atleta – dar o melhor de si, é necessário saber andar em espírito de equipe, tempo em que cada um deixa seu clube, família e até individualismo de lado e joga em prol de uma nação verde-amarela. Apesar de que no futebol (e na vida) aqueles que hoje são aclamados, amanhã podem ser vaiados e duramente criticados. O sucesso é passageiro!
Realmente vivemos num constante chamado à vitória! Afinal, nascemos para vencer, casamos para ser feliz, estudamos para ter sucesso, somos chamados em muitos momentos para os testes finais, antes da última convocação. Mas na vida nem sempre estamos no topo!
Tem um texto da escritora Lia Luft, intitulado “quando o homem é uma ilha”, que me vem à mente quando penso em espírito de equipe e contribuição comunitária. Enquanto se busca apenas interesses egoístas e esquece-se ou ignora-se viver em grupo, seja família, sociedade ou num time, certamente nem a primeira fase ou objetivo é superado. Quando pessoas se tornam rótulos, apenas números, a mesquinhez, a corrupção, a mentira, formam este caos chamado “perda de valores” na família, na política, na sociedade e até de “falta de ética” inclusive no esporte.
Numa realidade onde um dia se é herói e no outro é vilão, o plano de Deus aponta para um chamado em geral, por meio daquele que rege a maior seleção: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Marcos 1.15). Esta convocação visa “que todos venham a conhecer a verdade e sejam salvos” (1º Timóteo 2.4), não é um chamado passageiro e mesmo que os convocados sejam vaiados pelos rótulos daqueles que vivem em suas próprias ilhas, “importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos” Hebreus 2.1.
Quando há espírito de equipe, todos saem vencedores, por isso Jesus não deixou de chamar ninguém para a seleção celestial. Quer todos fiéis, a fim de receberem a coroa final da vitoria, a tão sonhada taça, já conquistada (Apocalipse 2.10).
Márlon Hüther Antunes
Teólogo e Pastor da Igreja Luterana, Maceió
Teólogo e Pastor da Igreja Luterana, Maceió
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