Referindo-se a Copa do Mundo na África, Nelson Mandela fez uma declaração que bem poderia ser sobre o casamento: “Devemos nos esforçar pela excelência do evento e, ao mesmo tempo, garantir que ele deixe benefícios para todo o povo”. Ele, que viveu 27 anos na prisão sob o regime apartheid, soube vencer a injustiça racial com paciência e persistência. Um belo exemplo quando as relações políticas e sociais têm as mesmas bases da relação entre um homem e uma mulher no matrimônio – lealdade, respeito, compromisso, justiça, trabalho. Que são atitudes do amor. Mas quando este amor não é convocado, o apito do juiz provoca mais barulho do que as festivas cornetas africanas, e o jogo fica feio. Por isto a bagunça neste planeta, que precisa de um tremendo aparato de segurança contra a violência para manter a harmonia em torno da bola – a jabulani, que significa celebração.
E celebração é o que todos desejam nos esportes, no casamento, na família, na política, na sociedade. É o que Deus também quer. Afinal, o mundo é obra Dele. E nada mais festivo do que as maravilhas da África. Mas os contrastes deste imenso continente, sua pobreza, fome, guerras, tudo isto revela um mundo contraditório, onde a “bola da vida” jabulani rola no gramado da morte e da desilusão.
Mas foi Mandela quem disse, que "não há caminho fácil para a liberdade”. É o que a Bíblia lembra: “Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência” (1º Coríntios 13). É o ágape (amor incondicional em grego), a bola perfeita fabricada por Cristo. É deste amor atitude que o mundo precisa – condicionamento espiritual que supera o egoísmo e as paixões inconsequentes, e transforma o futebol e o casamento em duradoura celebração.
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil - IELB
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
10 de junho de 2010
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil - IELB
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
10 de junho de 2010
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