
– Senhor, agora podemos também criar a vida.
– Tudo bem, disse Deus. Mas, antes, vamos fazer um teste.
– Que tipo de teste?
– Um teste de fazer gente, respondeu Deus.
– Legal, exclamou o cientista. Rapidamente se adiantou, pegou um punhado de barro e disse:
– Vamos lá, estou pronto!
Mas Deus retrucou:
– Assim não vale, tu tens que criar o teu próprio barro.

Foi assim na primeira tecnologia – o manuseio do petróleo tanto na Arca de Noé como na Torre de Babel (Gn 6.14 e 11.2). “Logo serão capazes de fazer o que quiserem”, questionou o Criador, antes de derrubar a soberba construção.

O que fazer com a vida? O que fazer com a morte? Contraditório! Quanto mais descobertas, mais dúvidas; quanto mais remédios, mais doenças; quanto mais tecnologia para a vida, mais tecnologia para a morte. Não será isto um alerta quando os mistérios nos microorganismos e no Universo têm a permissão para serem desvendados? Por aquele que soprou nas células do complexo corpo humano a alma vivente? Um sinal amoroso daquele que se fez homem para recriar no laboratório da cruz a divina imagem perdida? Creio que sim!
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
27 de maio de 2010
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
27 de maio de 2010
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