Conto esta história por dois motivos. Com tantos casamentos morrendo em vida, é oportuno passar esta boa novela. Isto é viver a vida. O que acontece por aí, na tela da realidade e da televisão, é viver a morte. Sem dúvida, um bom exemplo para o 12 de junho. Outra razão desta bela história é o Pentecostes neste próximo Domingo. Quando Jesus subiu aos céus, mandou os discípulos esperarem em Jerusalém para receberem um poder do alto. Dez dias depois veio o Espírito Santo. Este espaço entre a subida de Jesus e a descida do Espírito Santo mostra que ninguém consegue ficar muito tempo longe do amor. Acho que estes 10 dias representam o intervalo da separação, da saudade, da dor... Por isto a promessa de Jesus: Não fiquem aflitos... Eu pedirei ao Pai e ele lhes dará outro Auxiliador (João 14).
Na verdade, o mesmo Deus que produz amor, paciência, delicadeza, fidelidade (Gálatas 5.22) – atitudes que sustentam o vínculo de marido e mulher – é o Deus que o cristão confessa “Creio no Espírito Santo (...) na ressurreição da carne e na vida eterna”. É aquele que no dia derradeiro nos levantará do túmulo para devolver o sopro da vida. Não existe notícia mais confortadora. Paulo Sant’Ana, no entanto, na crônica “A ideia da morte”, revela uma aflição pessoal e de muita gente: “Será que o homem teme a morte somente porque ela significa o fim? Ou o homem teme a morte porque não sabe o que acontecerá consigo logo depois dela? (...) Que encrenca! A maior de todas as encrencas”.
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
20 de maio de 2010
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
20 de maio de 2010
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