E se o Dunga não convocou aqueles que estavam na nossa lista, Jesus também tem critérios: “Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi” (João 15.16). Onde Jesus estava com a cabeça quando chamou os doze? Pois é, nesta hora todos são técnicos – querem ser Jesus. Eu mesmo já pensei que Deus foi incoerente em me convocar. Nunca me achei com cara de pastor. Mas, o cristão tem cara de cristão? Qual é o uniforme que ele usa? Qual a marca que carrega? Penso que nestes dois tempos antes do apito final, há muito simulação para enganar o juiz. Coisa que a torcida logo percebe e vaia, porque jogo limpo é o que interessa.
E quando o técnico brasileiro é criticado por montar um time sem estrelas, outro fato para dizer que cristianismo não é espetáculo, mas resultado. Pode não agradar na hora, mas no final aparece a diferença. Aqui a comparação é duvidosa, mas o texto sagrado lembra que no jogo da fé em Cristo a vitória é certa (1º João 5.4). Algo que precisa ser dito quando o nome “Jesus” virou sinônimo de glória terrena e instantânea. Por isto o apóstolo passa a bola e avisa: “Nós não prestamos atenção nas coisas que se veem” (2º Coríntios 4.18). Até porque aquele que despareceu do estádio, prometeu: Eu estou com vocês todos os dias até o fim dos 90 minutos (Mateus 28.20).
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
13 de maio de 2010
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
13 de maio de 2010
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