
O espiritismo é, sem sombra de dúvidas, um sucesso nacional brasileiro. Nem na França, onde Alan Kardec escreveu o Livro dos Espíritos, existem tantos adeptos e simpatizantes quantos no Brasil hoje, que chega a quase 2,3 milhões.
O filme, apesar de transbordante de amor, me lembrou dos velhos filmes de bang-bang. Existe um vilão e um mocinho. Quem assistiu ao filme, pôde perceber quem é quem. O padre intolerante e ignorante e um órfão dotado de poderes os quais ele não pode esconder ou guardar para si. Até o nome de seu guia espiritual sugere a proximidade com o divino: Emanuel – Deus conosco. E o melhor de tudo é que não precisamos deixar o cristianismo de lado para seguirmos o espiritismo. Pra falar a verdade, quem necessita de um salvador, já que podemos reencarnar quantas vezes forem necessárias?

Mas como é que um demônio pode ditar uma carta com tantos detalhes sobre a vida dos vivos? Por que estas cartas servem de consolo, mesmo que um consolo passageiro? Como pode um demônio ter poder de, através de uma simples carta do além, inocentar um criminoso que, acidentalmente, atirou no seu melhor amigo? Paulo diz: isso não é de admirar, pois até Satanás pode se disfarçar e ficar parecendo um anjo de luz (2 Co 11.4).

Chico Xavier disse: Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim. Nós cremos que só Cristo, por graça e por amor, nos deu um novo começo e nos assegurou um fim que nos dá um propósito para vivermos esta vida. Não é um fim falso ou apenas outra chance, mas um começo para o eterno. Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto? (Jo 11.25,26).
Otto Neitzel, pastor
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade Luterana da Cruz
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