No inverno deste ano em Gramado, na serra gaúcha, aconteceu uma conferência sobre os mecanismos cerebrais da corrupção. E, nas palavras de um dos palestrantes, o psiquiatra Pedro Schmidt, o cérebro se adapta à desonestidade. Diante de um ato corrupto, o cérebro avisa que a ação não está correta. Porém, com a repetição da desonestidade, o cérebro acaba aceitando a conduta corrupta. Quem sabe aí esteja uma explicação para tantos candidatos corruptos que agem como se nada tivesse acontecido.
A Palavra de Deus tem um termo interessante que expressa esta dormência cerebral: “pessoas cuja consciência está morta como se tivesse sido queimada com ferro em brasa”. O texto é de 1Timóteo 4.2, onde o contexto do versículo fala sobre pessoas que ensinavam coisas profundamente erradas, repletos de ensinamentos demoníacos.
E aí eu lhe pergunto: o que tudo isto tem a ver com a nossa fé cristã? Consciências mortas pela corrupção precisam de arrependimento e perdão. E não falo apenas dos candidatos, mas de nós mesmos. Quantas e quantas vezes agimos contra a própria consciência cristã, até mesmo no atual cenário político, tão acalorado e tenso? O perdão de Jesus dá vida e sentido às consciências arrependidas de estarem adormecidas em suas imoralidades. Esta é a garantia da Palavra de Deus, conforme 1 João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda a maldade”. Sim, consciências arrependidas de suas ações imorais têm perdão! Consciências mortas são vivificadas pela fé em Jesus!
Então fica a dica: que o Espírito Santo nos abençoe com uma consciência viva, na qual ele nos acusa de nossas corrupções diárias e, arrependidos, nos torna sedentos do que Jesus tem a oferecer: perdão, vida e salvação! Em Jesus há vida para consciências mortas! Em Jesus, há vida para toda a eternidade!
Pastor Bruno A. K. Serves
Candelária-RS
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