Além dos buracos no casco, o Brasil está repleto de tralhas. É necessário jogar fora os supérfluos. Se o Ratinho estiver certo, podemos ser o próximo Titanic. O apresentador comparou a crise financeira de um jeito bem simples. Com um salário de 100 reais, o País gasta 40 para as dívidas, 40 para o funcionalismo público, 18 para a Previdência, sobram apenas 2 reais para educação, segurança, saúde, estradas... A conta também não fecha na Previdência, um saco de privilégios para uma minoria que não deseja mudanças. São exemplos de um provável naufrágio caso as “reformas” não forem realizadas.
Ao comparar a igreja de Cristo com um corpo, a Bíblia diz algo parecido:
“Pois o corpo não é feito de uma só parte, mas de muitas. Se o pé disser: ‘Já que não sou mão, não sou do corpo’, nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: ‘Já que não sou olho, não sou do corpo’, nem por isso deixa de ser do corpo” (1Coríntios 12.14-16).A igreja de Corinto estava dividida em discórdias, orgulho, interesses. Uma congregação repleta de dons, mas sem o essencial: o amor de Cristo. Logo não seria mais uma igreja, mas um corpo desmembrado e morto.
O Brasil é uma nação com diferentes religiões, crenças, culturas e opiniões. Cristãos e não-cristãos, diferenciados em doutrinas, ideologias e pensamentos. Todos no mesmo barco. Com suas imperfeições, a democracia é o jeito menos turbulento para se chegar ao porto seguro. Que o Senhor de todas as nações conceda inteligência aos governantes e ao povo.
Rev. Marcos Schmidt
pastor luterano
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