O clic põe o mundo na ponta dos dedos de cada vez mais pessoas, como ferramenta de trabalho ou entretenimento precisa ser usada com moderação e cuidado. Pessoas já tiveram suas contas varridas, privacidade roubada, honra e moral destruídas. As redes de relacionamentos expõem a vida sem limites, problemas de pedofilia na rede têm sido deflagradas ultimamente, uma prática crescente, absurda e lucrativa. Sites de vídeos viraram febre para todo tipo divulgação, alguns preocupantes como registrados na última madrugada do dia 26, onde dois adolescentes gaúchos, ele com 16 e ela com 14 anos, convocaram internautas acordados naquele momento para uma apresentação sexual ao vivo. A mãe da jovem no dia seguinte mostrou-se surpresa e apavorada com a atitude da filha, relatou que não foi por falta de orientação e limites.
Limites, como estabelecê-los? Os jovens estão cada vez mais isolados, informados e precoces com todo tipo de informação que conseguem ali, sozinhos na frente do computador. E se há poucos anos a crítica era para a televisão que calava toda a família reunida enfrente à tela, hoje é o computador com programação prevista para muitas 24horas.
Se o clic ganha o mundo em milésimos de segundos, precisamos antes de tudo preparar dedos, olhos e mentes, que com ele viajam e que estão bem próximo a nós. Pode demorar um pouco, mas sem educação senso de responsabilidade e ética um clic pode ser fatal. O clic que leva a uma verdadeira viagem virtual, não deve nos esquecer do fato que somos de carne e osso, precisamos de identidade e objetivos claros “alguém vai dizer: ‘eu posso fazer tudo o que quero’. Pode, sim, mas nem tudo é bom para você. Eu poderia dizer: ‘posso fazer qualquer coisa’. Mas não vou deixar que nada me escravize” (1ª Coríntios 6.12). Os limites do mundo virtual e do clic, poderiam bem representar estas palavras: “eu vim para que tenham vida e vida em abundância” (João 10.10), mas esta é a verdade, bem real e viva de Jesus antes do clic final, depois de salientar do cuidado daquele que vem de mansinho, rouba, mata e destrói, não falava da internet, mas aponta para um fato: vivemos por um clic.
Márlon Hüther Antunes
Teólogo e Pastor da Igreja Luterana em Maceió,/p>
Teólogo e Pastor da Igreja Luterana em Maceió,/p>
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