Pois este dragão do gelo faz a gente pensar na fragilidade da nossa agenda. Porque, se o vulcão adormeceu duzentos anos para acordar sob os lençóis brancos da neve e estragar os planos do homem dominado pela máquina, então a gente finalmente se dá conta que é a natureza que manda na máquina, e que manda no homem. Mas quem manda na natureza? Isto a gente sabe pela Bíblia: “Agora escutem, vocês que dizem: ‘Hoje ou amanhã iremos a tal cidade e ali ficaremos um ano fazendo negócios e ganhando muito dinheiro!’ Vocês não sabem como será a sua vida amanhã, pois vocês são como uma neblina passageira, que aparece por algum tempo e logo depois desaparece. O que vocês deveriam dizer é isto: ‘Se Deus quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo.’” (Tiago 4.13-15).
A verdade é esta: estamos sob o poder da máquina, máquina que está sob o poder da natureza, natureza que está sob o poder de Deus. Estamos lá no fim da fila, no último lugarzinho. Esquecemos isto. Por isto, é hora de baixar as orelhas e ouvir o que segue: “Porém vocês são orgulhosos e vivem se gabando. Todo esse orgulho é mau” (Tiago 4.16). É duro, mas com as malas e aviões estacionados debaixo das cinzas, feliz é aquele que consegue deixar a raiva de lado, e em humildade ouvir a voz do dono do vulcão.
E nestas horas de “agora o que eu faço?”, podemos então marcar na agenda uma horinha com o Senhor do gelo e do fogo. Porque “as pessoas podem fazer seus planos, porém é o Senhor Deus quem dá a última palavra” (Provérbios 16.1). E no final descobrir que é só pedir a Deus que abençoe os planos, e eles darão certo (Provérbios 16.3).
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB)
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
22 de abril de 2010
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB)
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
22 de abril de 2010
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