E ao lado, confira o horário do próximo culto na Castelo Forte de Nova Venécia-ES.
Pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Neste Blog você encontra material cristão, sejam artigos, pregações, estudos, música e tudo mais que couber... Há também, no youtube, muita coisa: www.youtube.com/pastorjarbas
domingo, 31 de julho de 2011
Desculpas para não ir à Igreja - 014
E ao lado, confira o horário do próximo culto na Castelo Forte de Nova Venécia-ES.
sábado, 30 de julho de 2011
Pingos de Conhecimento Litúrgico - 001
Este texto está escrito e pensado para usar no culto, então a publicação segue a forma como foi exposto diante da comunidade. Cada um ao usar, deveria adequar a introdução à sua realidade. E colocar no culto, no momento mais adequado, mas a sugestão dada abaixo é um bom local onde esse momento pode acontecer.A partir de hoje, neste momento após a Oração Geral e antes da Santa Ceia, vamos relembrar alguns aspectos litúrgicos da Igreja Cristã de todos os tempos. Também, passaremos por informações sobre teologia, simbologia, hinologia e tradições e tudo que puder ser mostrado para nos fazer conhecer a importância de tudo aquilo que praticamos. A simbologia, por exemplo, precisa ser explicada para entendermos o que significam os símbolos usados nos cultos, nos paramentos e na vestimenta do sacerdote.
Nosso jeito de fazer culto e outras formalidades e formas, não são formas mortas. São, muitas vezes, desconhecidas. E é importante sabermos o que diz respeito á nossa Igreja. Se você tem alguma curiosidade, fale com o pastor, que, assim que possível, vamos falar sobre o assunto.
Obviamente é apenas um momento pequeno do culto, não um estudo Bíblico, por isso as informações serão resumidas, como num dicionário ou numa enciclopédia.
1. O espaço:
Ao cuidarmos das dependências da Casa de Deus, demonstramos que queremos o melhor para o Senhor e assim o faremos. Normalmente os departamentos de Servas se encarregam do embelezamento da Igreja, pois este cuidado todo especial lhes é próprio. “Assim como queremos nossa casa bonita, para receber amigos, assim queremos a Casa de Deus bonita para nós e para aqueles que nos visitam”.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
A culpada é a tevelvisão?
Colocar a culpa na televisão é fazer igual ao Chaves, que disse para o Quico: "Não fui eu. Foi a bola que pegou a bola e me bateu com a bola!". É o coração humano que tem poder sobre as mentes humanas. Os meios de comunicação são meros instrumentos. As novelas, por exemplo, se fossem sadias e instrutivas, poderiam acabar com muitos problemas na família, na sociedade. Mas qual a mensagem que passam? E até onde os milhões de telespectadores conseguem separar a realidade da dramaturgia? E neste Big-Brother, se no lugar do telefone, os da poltrona em casa tivessem um botão para eletrocutar o desafeto? E agora, no retorno do espetáculo “Isabella Nardoni”? O que aconteceria com o casal em julgamento se os pensamentos do povo fossem armas engatilhadas?
Não é por nada a recomendação: “Encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente” (Filipenses 4.8). Caso contrário, se não nos cuidarmos, qualquer dia poderemos nos surpreender com nós mesmos, apertando um botão e eletrocutando alguém. É a culpada não será a televisão...
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB)
Novo Hamburgo-RS
25 de março de 2010
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
Ainda...
"O que adianta o homem ter ido à Lua se ainda não resolveu tanta coisa aqui". Alguma vez a gente já disse ou pensou isto. E com razão, afinal, a conquista do espaço ainda não nos libertou do tempo das carroças. É o ainda da gripe A e outras epidemias, o ainda das guerras, dos golpes políticos, da fome, da corrupção, do descaso com o meio ambiente, o ainda de muita coisa. Será que um dia o ser humano dará o passo definitivo para resolver todos estes "ainda"?
No encontro dos astronautas com o presidente Obama nesta segunda-feira, Armstrong declarou que a corrida espacial trouxe desenvolvimento à ciência, ao conhecimento e à exploração. De fato, desde o Sputnik lançado pelos russos em 1957, centenas de satélites orbitam a Terra além de outras tecnologias úteis no dia a dia, fruto da ciência espacial. Mas nem as odisseias humanas lá de cima nem as aqui de baixo parecem resolver os desastres da vida humana. Então o que fazer?
A história da Apollo 8, esta que foi a primeira nave tripulada a dar a volta em torno da Lua, carrega um detalhe que pode ajudar aqueles que exploram o espaço da verdade. No dia 24 de dezembro de 1968 a tripulação enviou uma mensagem de Natal. Era a leitura dos primeiros dez versículos da Bíblia: "No começo Deus criou os céus e a terra..." Ativistas do ateísmo processaram a NASA por esta manifestação religiosa no espaço, mas ninguém mais podia desfazer o testemunho. Até porque o céu anuncia a glória de Deus sem discurso, sem palavras... (Salmo 19.1,3).
Na verdade, o "ainda" sempre dependerá do Criador, não da criatura nem da criação, e muito menos da criação da criatura. Por isto esta imagem da Terra, parecida com aquilo que o astronauta Aldrin presenciou no solo lunar: "Um lugar tão desolado, tão completamente sem vida". O apóstolo Paulo já dizia no seu tempo: "Estão cheios de todo o tipo de perversidade, maldade, ganância, vícios, ciúmes, crimes de morte, brigas, mentiras e malícia. Caluniam e falam mal uns dos outros. Têm ódio de Deus e são atrevidos e vaidosos. Inventam maneiras de fazer o mal, desobedecem os pais, são imorais, não cumprem a palavra, não tem amor por ninguém e não têm pena dos outros"(Romanos 1.29-31).
Mas o que fazer enquanto não se descobre outro planeta? Pior que a desgraça irá escondida na espaçonave mesmo se eu for o único astronauta – algo parecido com "Alien, o oitavo passageiro". Coisa que o salmista já sabia: "Aonde posso ir a fim de escapar do teu Espírito? Se subir ao céu, tu lá estás" (Salmo 121.7,8). Mas ele encontrou o jeito: "Vê se há em mim algum pecado e guia-me pelo caminho eterno" (Salmo 121.24). E se é para acabar com a nave-mãe de todos os "ainda", tem a história daquele que disse: "Ninguém subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu (...) para que todos os que crerem nele tenham a vida eterna" (João 3.13,15).
"Se subir ao céu, tu lá estás; se descer ao mundo dos mortos, lá estás também (...) Ainda ali a tua mão me guia, ainda ali tu me ajudas" (Salmo 139.8,10). Este é um ainda diferente...
Marcos Scmidt
Pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
23 de agosto de 2009.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Um domingo muito especial
Neste domingo, 24 de julho de 2011, muita coisa nos levou a agradecer ao Senhor. Vou contar, por meio de fotos, um pouquinho da imensa alegria que tivemos.
Nestas primeiras fotos dá pra ver todo o cuidado na arrumação da casa do Senhor, para a celebração da Festa da Colheita.
Tudo que foi arrecadado foi também doado para a Casa do Vovô, um asilo da cidade de Nova Venécia que precisa muito da ajuda de muitas pessoas, para melhor cuidar de nossos vovôs.
Grupo Herdeiros do Trono que embelezou o culto, cantando nos momentos que antecediam ao culto e à entrada dos oficiantes.
Presidente Jonas Hoffmann, fazendo a saudação a todos os presentes e anunciando todos os motivos de alegria para este domingo:
- Festa da Colheita
- 10 anos de fundação da congregação Castelo Forte
- Instalação do 2º Pastor
Entrada dos oficiantes. À frente, Rev. Jarbas Hoffimann, que foi instalado como pastor da congregação, seguido pelo presidente da IELB, Rev. Egon Kopereck (à esquerda) ao lado do Rev. Roberto Kunzendorff, pastor da congregação Castelo Forte. Logo atrás, também à esquerda, Rev. Elieu Radins, representando a paróquia de Vila Pavão e à direita o Rev. Clóvis Wolfgram, da paróquia Concórdia, também de Nova Venécia.
Salmo 125 foi cantado pelo pastor Jarbas.
Coral da Congregação Concórdia, regido pelo Rev. Clóvis. Entoando: Ó tu minha alma canta.
Corais Concórdia e Castelo forte, entoando Castelo Forte, sob a regência do pastor Jarbas.
Presidente Rev. Egon Kopereck, em sua pregação, ao lado de uma pilha de sacas de café e com muitos outros gêneros alimentícios, tudo foi doado à Casa do Vovô.
Visão geral da congregação, em momentos do culto.
Lia, filha do Rev. Roberto, cantando.
Instalação: Pastor Jarbas e a diretoria da Castelo Forte.
Momento em que o pastor que está sendo instalado recebe a bênção por parte do presidente da IELB e dos colegas pastores presentes.
Oração do Pai Nosso
Depois de instalado, o pastor Jarbas dirigiu o restante da liturgia do culto.
Presidente Egon, recebendo a Santa Ceia do pastor Roberto, que foi seu pastor, quando o presidente tinha cerca de 10 anos.
Pastor Jarbas recebendo a Santa Ceia.
Pastor Roberto recebendo a Santa Ceia.
A Bênção do culto foi cantada em conjunto com a congregação e dirigida pelo nascente coral Castelo Forte.
Presidente Egon em suas palavras finais de incentivo.
Ao centro o presidente da IELB, ladeado pelos pastores da Congregação Castelo Forte, Jarbas (esquerda) e Roberto (direita), junto com a diretoria da Congregação.
Na janela do ciúme
Diz a Bíblia que“o verdadeiro amor não arde em ciúmes” (1 Coríntios 13.4).Tragicamente, deste amor a humanidade está distante, e por isto tanta gente seqüestrada e morrendo. O caso da Eloá — outro circo armado — encobre um mundo de vítimas que nunca aparecerá na janela do grande público. Em todo caso, ciúme é distúrbio antigo, fonte do primeiro homicídio. E se tudo é conseqüência do ciúme de Satanás, tem explicação o fratricídio de Caim quando o Criador lhe advertiu:
“O pecado está na porta, à sua espera. Ele quer dominá-lo, mas você precisa vencê-lo” (Gênesis 4.7).Dizem que o ex-namorado de Eloá não saía da janela dela. Não deu outra! O que a gente bisbilhota pela janela dos outros é o que entra pela porta dos nossos desejos. E isto vira obsessão perigosa quando a inveja, a cobiça, ou o ciúme já são hospedes do coração.
Os entendidos da mente explicam que o ciúme patológico tem relação com o Transtorno Obsessivo Compulsivo — doença em que a pessoa repete gestos e pensamentos sabendo que não têm sentido, mas que não consegue evitar. Foi o caso deste filho raivoso de Adão. Depois que Deus rejeitou a simulada adoração, os pensamentos dele começaram a fervilhar como nunca. Na verdade, tudo começa lá, nas mesquinhas e insistentes conversas da mente. E por isto o alerta bíblico:
Encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente (Filipenses 4.8).Ciúme até os cachorros têm, e dependendo da raça deles, a tragédia está feita. Ciúmes todos temos, e, dependendo de nossa índole, do tamanho dos nossos caninos, da força de nossas mandíbulas, e das circunstâncias, “sequestramos e matamos”. Tem muita esposa, marido, filho, aluno, seguidor de religião, empregado, colega, que já levou tanto tiro na cabeça, e a gente nem desconfia. A explicação da epístola apostólica para este mundo de cão dentro de cada um é assustadoramente contextual:
“Essa espécie de sabedoria não vem do céu; ela é deste mundo, é da nossa natureza humana e é diabólica. Pois onde há inveja e egoísmo, há também confusão e todo tipo de coisas más (...) Vocês querem muitas coisas; mas, como não podem tê-las, estão prontos até para matar a fim de consegui-las. Vocês as desejam ardentemente; mas, como não conseguem possuí-las, brigam e lutam” (Tiago 3.15, 16 e 4.2,3).Na verdade, sentimos ciúme porque nos apossamos de pessoas e de coisas. Fazemos isto com o Criador e fazemos isto com a criação. E se por janelas acontece tanta coisa, a solução está naquele que disse:
Eu sou a Porta.E daí a diferença:
“Por estarem unidos com Cristo (...) vocês são bondosos e misericordiosos uns com os outros (...) não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios (...) tenham o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha” (Filipenses 2).Por isto que
"o verdadeiro amor não arde em ciúmes".Marcos Schmidt
Pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
23 de outubro de 2008
domingo, 24 de julho de 2011
Desculpas para não ir à Igreja - 013
sábado, 23 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Revista Teologia nº 5
Há muita coisa interessante nesta revista, com destaque para um curso completo de teologia pastoral que serviria para a formação de pastores em seminários.
A revista é diagramada por mim, mas conta com a colaboração de vários pastores e teólogos da IELB.
As calorias da Santa Ceia
Se os quadros da Santa Ceia “engordaram”, concluo que não seja por uma simples questão cultural destes tempos modernos, hábitos que aparecem na balança. Penso que é um aspecto religioso, e que interfere no colesterol espiritual entupindo as artérias da alma. Começando por aquilo que disse Jesus ao Diabo, que “o ser humano não vive só de pão” (Lucas 4.4), ou à multidão que pensava apenas na barriga: “Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna” (João 6.27). Por outro lado, quando o alimento é motivo para divisões, Paulo sugere um ingrediente: “O Reino de Deus não é uma questão de comida ou de bebida, mas de viver corretamente, em paz e com alegria que o Espírito Santo dá” (Romanos 14.17). Julgo por aí que, ao exagerarem nas calorias da Santa Ceia, os artistas cozinharam, sim, religião. Agora, se ela é servida num prato proporcional ao das Escrituras, isto já pertence a outro livro de receitas.
O assunto deveria, no entanto, aguçar o nariz nas delícias da Santa Ceia – estas que foram oferecidas pelo Senhor Jesus na medida certa. Caso contrário, esta ceia até pode provocar indigestão. Ou como disse Paulo aos coríntios: “Quando vocês se reúnem, não é a Ceia do Senhor que vocês comem. Pois, na hora de comer, cada um trata de tomar a sua própria refeição. E assim, enquanto uns ficam com fome, outros chegam até a ficar bêbados”. É que os primeiros cristãos celebravam a Santa Ceia durante uma refeição completa, mas a falta de etiqueta, o egoísmo e a extravagância queimaram a panela da comunhão. Por isto o recado: “A pessoa que comer do pão ou beber do cálice sem reconhecer que se trata do corpo do Senhor, estará sendo julgada ao comer e beber para o seu próprio castigo” (1Coríntios 11.20,21,29).
Na verdade, quando a Bíblia diz que no cálice e no pão, o comungante toma parte no sangue e no corpo de Cristo (1Coríntios 10.16), isto mostra que a Santa Ceia é muito mais que uma degustação simbólica. Junto, com e sob o pão e o vinho, está presente o próprio Cristo, que disse: - “Toma e come, isto é o meu corpo, isto é o meu sangue”. Um alimento que vem direto da fonte – daquele que convidou: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome” (João 6.35). Portanto, uma pintura real da salvação que não precisa de acréscimos nas porções dos alimentos.
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB)
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
1º de abril de 2010
quinta-feira, 21 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Creio na Ressurreição da Carne – 011 - final
CONCLUSÃO
Ser cristão, por isso, não significa simplesmente crer em algumas doutrinas, procurar viver conforme alguns princípios éticos e dar o melhor de si para o bem estar do próximo. Ser cristão significa ter participado da 1ª ressurreição, a conversão, o renascimento pela fé em Cristo e ser enxertado no corpo de Cristo para uma vida com Deus, neste mundo e na eternidade. E, enquanto aqui na terra, ser engajado na luta contra o reino das trevas. Em Cristo nossa vida adquire novo propósito de vida. Mesmo em meio ao sofrimento somos consolados. A esperança da glória perpassa todos os momentos e nos enche de força, consolo e esperança (Lc 21.16-18). Por isso o apóstolo Paulo, após ter falado sobre a ressurreição da carne, ordena: “Consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1Ts 4.13). Sim, estas palavras nos consolam. Dizemos com o apóstolo Paulo: “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8-9).
Continua…
terça-feira, 19 de julho de 2011
Faria tudo de novo
Eu faria tudo de novo!
Esta frase revela coragem e convicção. Mas, dependendo do caso, revela também comodismo, maldade e covardia.
No dia 23 de março, um desentendimento entre uma professora e uma aluna, em Porto Alegre, acabou em agressões físicas. A aluna bateu na professora! Agrediu de tal maneira que houve traumatismo craniano!
A professora de 25 anos foi internada e para arrepiar os cabelos de toda a sociedade, a menina admite: "Fiz e faria tudo de novo!"
É possível fazer uma analise mais apurada do fato e até mesmo uma reconstituição – no entanto, independente de a professora ter agido correta ou incorretamente, independente que tenha sido estúpida e até mesmo preconceituosa, nada justifica tamanha agressão. Por isso, a frase dita pelo jovem revela a inexistência do mínimo de respeito e compaixão. Afinal, mesmo sabendo da gravidade de sua agressão, mesmo sabendo do estrago feito, mesmo tendo tido tempo para avaliar ações e reações, ela reafirma: "Fiz e faria tudo de novo!"
O que fazer com pessoas assim? Colar uma fita na boca, como fez a professora com o seu aluno em Caxias? Enrolar o ser agressivo com cordas? Algemar? Não! É claro que não! No entanto, não podemos simplesmente fechar os olhos! Fazer que não estamos vendo!
Penso que grande parte das mazelas sociais são conseqüências de uma crise de autoridade. Biblicamente, os pilares da autoridade estão no 4º Mandamento, onde Deus exige que honremos nossos pais e superiores – inclusive professores. Exatamente nesse mandamento, Deus promete algo especial. Ele diz: "Honrarás teu pai e a tua mãe (autoridades), para que vás bem..."!
Notem, Deus afirma que, caso houver bom uso da autoridade e respeito para com ela, viveremos muito bem. No entanto, quando não acontece dessa maneira, quando há autoritarismo, permissividade, desonra, etc., então as coisas vão mal!
Numa época em que os valores estão sendo destruídos é conveniente pedirmos arrependimento, algo que do fundo do coração leve pais e filhos, professores e alunos a dizerem: "Eu fiz! Mas não pretendo fazer de novo!" Algo que redirecione nossas ações.
O ódio provoca brigas, mas o amor perdoa todas as ofensas. (Pv 10.12). Não nos enganemos, na Escola da Vida, Jesus, o Mestre dos Mestres, também foi cuspido e agredido. Mas, no seu infinito amor ele diria olhando para a cruz: "Eu fiz e faria tudo de novo!"
Que o seu amor nos fortaleça e que seguindo seus passos, lutemos por dias melhores!
Pastor Ismar Lambrecht Pinz
Comunidade Luterana Cristo Redentor, Pelotas, RS.
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
25/03/2009
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Insônia
“Não consigo dormir” (Salmo 102.7)já reclamava Davi. Ele tinha motivos, era o rei de Israel com inimigos dentro e fora dos muros de Jerusalém.
“A minha vida é como as sombras do anoitecer”,lamenta este homem aflito, que inicia com uma súplica:
“Ó Senhor, ouve a minha oração e escuta o meu grito pedindo socorro”.Confesso que já busquei orientação nestas palavras num momento de tristeza e insônia. E tive resposta ao meditar nos versos seguintes:
“A terra e o céu se gastarão como roupas. Tu os trocarás como se troca de roupa, e eles serão jogados fora. Mas tu és sempre o mesmo e a tua vida não tem fim”.Tais palavras são lembradas no Novo Testamento (Hebreus 1.11,12), onde o autor explica que elas falam de Jesus:
“Ele sustenta o Universo com a sua palavra poderosa. E, depois de ter purificado os seres humanos dos seus pecados, sentou-se no céu, do lado direito de Deus, o Todo-Poderoso” (Hebreus 1.3).Ora, se dizem que o mal da insônia são as preocupações, este Jesus à direita de Deus — que pede ao Pai em nosso favor (Romanos 8.34), ele mesmo sugere:
“Não fiquem preocupados com o dia de manhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades” (Mateus 6.34).E por que tamanha confiança? Paulo explica:
“Se Deus nos deu o seu Filho, será que não nos dará também todas as coisas?” (Romanos 8.32)Foi esta certeza devolvida ao angustiado coração, que fez o rei Davi confessar:
“Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro” (Salmo 4.8).O rei Salomão, filho de Davi, já calejado na vida questiona:
“O que a pessoa ganha com todo o trabalho?”Pois neste mundo onde as pessoas vivem para trabalhar em vez de trabalhar para viver, ele descobre no desfrute do poder e da riqueza que
“tudo é ilusão” (Eclesiastes 4.4).E conclui:
“O trabalhador pode ter pouco ou muito para comer, mas pelo menos dorme bem à noite. Porém o rico se preocupa tanto com as coisas que possui, que nem consegue dormir” (Eclesiastes 5.12).Na verdade, o problema do sono não é o tamanho da conta bancária nem das dificuldades, mas o tamanho da fé. Por isto a recomendação:
“Confie no Senhor de todo o coração (...) Quando se deitar, não terá medo, e o seu sono será tranqüilo a noite inteira” (Provérbios 3.5,24).Marcos Schmidt
Pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
16 de outubro de 2008
domingo, 17 de julho de 2011
Desculpas para não ir à Igreja - 012
sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
A parábola Avatar
O filme foi acusado nos Estados Unidos de ser propaganda contra o seu governo, onde os vilões são o general, o exército americano e as companhias exploradoras de minério do subsolo. Os heróis são os nativos, o "povo da floresta", que enfrentam o invasor americano. O recado parece ser este mesmo, sobretudo por aquilo que acontece no Iraque. Na verdade, em qualquer filme, novela, livro, sempre existe uma mente que tenta passar alguma mensagem. E dependendo de quem está no outro lado, a mensagem é interpretada de uma forma bem diferente. No meu caso, filtrei o filme na minha concepção teológica. Bem coisa de pastor. E assim criei no meu imaginário um avatar — Jesus Cristo.
Valeu a pena assistir Avatar. Na saída devolvemos os óculos especiais e voltamos a enxergar as batalhas da dimensão terrena — os perigos do trânsito, a violência, o desrespeito, a ganância... Fiquei pensando: — Ah, como seria diferente se todos tivessem os óculos para enxergar a dimensão do amor de Deus. Mas está já é outra batalha...
Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS
11 de março de 2010
quinta-feira, 14 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Creio na Ressurreição da Carne - 010
O apóstolo Paulo entra em maiores detalhes: “Nem toda carne é a mesma” (v. 39). Há exemplo disto na natureza. A mesma carne, da mesma matéria, mas diferente. Assim será na ressurreição.
Outro exemplo: “Corpos celestes com glória diferente” (v. 40). Então o apóstolo passa para a aplicação da verdade: “Assim também é a ressurreição” (v. 42). Veja, assim como Deus faz da mesma matéria criaturas diferentes em sua forma, aparência e glória; assim o fará no dia da ressurreição com o nosso corpo. Semeia-se. Você será sepultado. O que vai à terra é o corpo corruptível, corrompido pelo pecado, desonrado. Mas ressuscitará na incorrupção. Quão diferente será o corpo.
E mais: “Semeia-se corpo natural, ressuscitará espiritual” (v. 44). O apóstolo Paulo fala aqui de dois corpos, um natural e outro espiritual. O que significa isto? Quando Deus criou Adão e Eva, deu-lhes uma alma vivente e os colocou no jardim do Édem. Ali deveriam viver. Multiplicar-se e cultivar o jardim. Estavam sujeitos às leis terrenas. Tinham um corpo natural. Isto é, uma natureza apropriada para a vida nesta terra, sujeita às leis desta terra. A queda em pecado corrompeu o homem e trouxe aflições e morte.
O apóstolo diz também que há corpo espiritual. Deus não criou o homem somente para a vida aqui na terra, mas para a vida eterna. Por isso havia no jardim do Édem também a árvore da Vida. Se o homem não tivesse pecado, após um período de vida, Deus lhes daria ordem para comer da árvore da Vida, a fim de ser transformado e passar para a vida eterna. Mas o pecado estragou tudo. Para nos redimir do pecado, Jesus veio ao mundo, o segundo Adão, o Filho de Deus. Ele nos reconquistou a vida espiritual. Agora temos corpo natural, depois virá o corpo espiritual. Isto é, Deus dará ao nosso corpo novas qualidades para vivermos diante da face de Deus que é espírito e dos anjos que são espíritos, no céu, onde há outras leis de existência. Agora temos um corpo apto para a vida nesta terra. Na ressurreição, Deus dará ao nosso corpo qualidades espirituais para a vida no céu junto com ele. Como serão estas qualidade? Ninguém consegue imaginar nem descrever. O apóstolo afirma: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é” (1Jo 3.2). Estaremos comendo e bebendo com Abraão, os apóstolo e Jesus. “Digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai” (Mt 26.29). Com esta palavra Jesus nos mostra que o céu será maravilhoso. De nada adiantam especulações se precisaremos ou não comer e beber no céu.
Concluindo, vimos duas coisas: Nosso corpo será ressuscitado. Ao ressuscitar, os fiéis estarão livres da corrupção. Em segundo lugar, os fiéis serão revestidos de novas qualidades, qualidades para poderem viver no lar celestial, junto com Deus. Serão qualidades celestiais, espirituais. Confira ainda: Fp 3.20; Lc 24.34-37; Rm 8.23,29; Mt 13.43; 1Jo 3.2).
Mas, o que acontecerá aos que não creram? As pessoas que morreram sem fé, também serão ressuscitados (ou se colhidos pelo dia do juízo final sem fé, transformados) pelo poder de Deus, mas para juízo e condenação. Seus corpo não serão purificados. Serão “um horror para toda a carne” (Is 66.24), “ vergonha e horror eterno” (Dn 12.2). Confira ainda: At 4.11-12; Jo 3.36; Sl 49.15; 1Jo 3.14; Is 66.24; Mc 16.16; At 24.15; Jo 5.28-29; Dn 12.2).
Continua…
terça-feira, 12 de julho de 2011
cenas constrangedoras
A cena do atual presidente dos EUA, George Bush, esquivando-se de "sapatadas" foi bastante "constrangedora".Congregação Cristo Redentor
Bairro Três Vendas – Pelotas-RS.
(17/12/2008)
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Esqueceram de mim
“Sinto-me triste por aquelas crianças que não podem viver uma vida plena porque estão doentes. Vivi 85 anos e agora acho que é a vez delas serem felizes”.Este gesto caridoso realizado dias atrás lembra que, se tem algo que mexe com os sentimentos, é a criança. Este sentimento arde no coração de Deus. Tem uma história na Bíblia que diz tudo. O profeta Jonas ficou triste com a morte de uma planta, devorada por um inseto. Antes disto já tinha ficado extremamente decepcionado por Deus não destruir a inimiga cidade de Nínive. O livro tem um desfecho surpreendente:
“Então o Senhor Deus disse: —Essa planta cresceu numa noite e na noite seguinte desapareceu. Você nada fez por ela nem a fez crescer, mas mesmo assim tem pena dela! Então eu, com muito mais razão, devo ter pena da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil crianças inocentes...”.O sentimento contraditório do profeta está no coração de todos nós. Poderia falar das crianças que morrem nas guerras, que ficam gravemente feridas, órfãs, sem casa e comida. Um genocídio infantil neste planeta que gasta bilhões em armamentos — dinheiro suficiente para livrar os 600 milhões de pequeninos que vivem em condições de pobreza absoluta, junto com os 12 milhões que morrem a cada ano por doenças evitáveis. Disto a gente sabe e procura logo esquecer, porque a guerra agora é nas bolsas de valores e que pode estragar planos pessoais. Poderia também falar das crianças assassinadas no ventre materno, um crime hediondo que pretende ser legalizado. Só no Brasil são um milhão de abortos a cada ano. No entanto, o que falar daquelas que vivem sob os nossos cuidados?
A Bíblia lembra os pais para não irritar os filhos e não desanimá-los (Colossenses 3.21). O significado original no grego para “desanimado” é sem alma, sem espírito.
Na verdade, se os filhos estão desanimados, estressados, violentos, desobedientes, egoístas, gananciosos, materialistas, consumistas — aprenderam isto de nós. Os tratamos igual ao amor biológico de Jonas — como plantas vegetais, isto é, sem alma. Queremos o melhor para eles — estudo, saúde, segurança material etc. Mas esquecemos daquilo que é verdadeiramente importante para lhes dar ânimo.
As crianças são um presente de Deus, uma grande bênção (Salmo 127.3). Uma lição elementar e que esquecemos. E sem nos dar conta, elas viram objetos em meio aos nossos planos egoístas. E ainda falamos que fazemos tudo por elas.
“Deixem que as crianças venham a mim” (Marcos 10.14),insiste Jesus. É um pedido daquele que abandonou a sua casa celestial por não agüentar ver tanta criança sem vida plena.
Marcos Schmidt
Pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo-RS
09 de outubro de 2008
domingo, 10 de julho de 2011
Desculpas para não ir à Igreja - 011
Crescendo em Fé - Aula 4
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