O comércio e o turismo já estão fazendo a sua parte para a chegada do Natal com alvos bem definidos, a economia. A igreja tem no Advento a mesma finalidade econômica. Mas, claro, com objetivos distintos na origem da palavra grega “oikonomos”. Na tradução, oikos é casa e nomos é lei, ou seja, “cuidar da casa”. Por isto, quando a Bíblia fala em economia, no final das contas, ela chega no resultado desta festa cristã que celebra o nascimento de Jesus. Por exemplo:
Sejam bons administradores (oikonomoi) dos diferentes dons que receberam de Deus. Que cada um use o seu próprio dom para o bem dos outros. (1Pedro 4.10).Lucro, receita, rendimento no sentido bíblico sempre entra na conta dos outros — “para o bem dos outros”. E aí surge o real sentido do Natal, a lembrança do nascimento de um rei que
abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. (Filipenses 2.7).Nada de errado o comércio, os lucros, as festas no Natal. Sem esta economia aquecida, já naquele tempo Jesus ficaria sem os presentes dos reis magos. Precisamos comer, viver, ter alegria. Mas, foi Jesus quem disse ao Diabo que
o ser humano não vive só de pão, mas de tudo o que Deus diz (Mateus 5.5).Este é o problema no Natal e em tudo nesta vida, nós esquecemos do que Deus diz. O resultado disto é a administração das coisas nesta vida para o mal dos outros. Uma gerência que só pensa em si mesmo, uma economia que tira dos outros, que destrói, rouba, mata.
Natal, por isto, é fazer as contas com mais atenção. É perceber que o resultado sempre será negativo quando fechamos os ouvidos para a voz do deserto:
Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto. (Mateus 2.2).Por isso a propaganda do Advento que prepara e convida para o bom consumo do Natal que gera lucros e a aquece a economia no coração das pessoas.
Pastor Marcos Schmidt
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Novo Hamburgo, RS
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