A raça, o esforço e a determinação são diferenciais dos grandes vencedores. É constrangedor e irritante acompanhar uma equipe ou um atleta jogar sem raça, sem vontade de vencer. Creio que nesse sentido o esporte nos leva à reflexão sobre as competições do dia-a-dia. Como disputamos o jogo da vida? Como enfrentamos as situações que a vida nos sugere?
Nesta semana do Dia dos Pais é conveniente refletir sobre a maneira como exercemos a paternidade. Todos os pais enfrentam desafios. Como agimos diante deles? Apenas lamentamos? Nos esforçamos apenas na arrancada e depois desistimos, ou lutamos e nos esforçamos em cada lance?
É importante destacar que todos nós temos um Pai Celeste, o nosso Deus. Ele é um perfeito treinador, mas é muito mais do que isso! É dEle que vem a força para treinar e a capacidade para vencer! Ele desperta não somente o “querer’, como também o próprio “realizar”.
Por isso, um pai cristão está preparado para as disputas diárias, seja qual for a modalidade. Por exemplo, se falássemos no “basquete” da vida, diríamos que um pai cristão pode até errar a cesta, mas encontraria a vitória no final! Nas “corridas”, o pai cristão até poderia tropeçar, mas sempre correria no caminho certo. No “salto em altura”, o pai que crê em Deus já saberia o caminho do grande salto, rumo às alturas dos céus. Se a modalidade fosse “esgrima”, o pai que confia em Cristo saberia que a melhor espada é a espada do Espírito — a Palavra de Deus. Nas lutas como o “judô” ou o “boxe”, o pai que crê em Deus lutaria contra o mal, usando golpes de bondade. No “vôlei” da vida, o pai cristão saberia defender e atacar, marcando pontos com cortadas cheias de fé. No “hipismo”, o pai cristão disputaria com a força de um puro-sangue — o sangue de Cristo. Na “ginástica” o pai cristão ensinaria a dar cambalhotas de felicidade promovendo sorrisos com o brilho das estrelinhas. Se a disputa fosse “levantamento de peso”, o pai que confia em Jesus saberia procurar ajuda de Deus, em especial no momento em que se sentisse sobrecarregado, afinal, saberia que é no Pai do Céu que encontramos forças para suportar os pesos do dia-a-dia. E, finalmente, poderíamos dizer que, se a modalidade fosse “futebol”, o pai cristão poderia até levar dribles e rasteiras, mas não desistiria do caminho do gol, afinal, lembraria do Pai Celeste que jamais desiste de nós!
No jogo da vida, em qualquer modalidade, lembremos que
temos a vitória, lembremos que somos mais que vencedores, em Jesus, que nos amou! (Rm 8.37).Pastor Ismar Lambrecht Pinz
Artigo escrito dia 06/08/2008
Publicado dia 08/08/2008 no jornal Folha de Candelária-RS.
e no dia 10/08/2008 no jornal Diário Popular de Pelotas-RS.
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