quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O que devo fazer além de votar obrigatoriamente?

Estamos nos aproximando de mais uma eleição municipal. Processo muito importante em que somos chamados a participar da decisão de eleger nossos representantes.

Diante deste fato histórico e decisivo, precisamos nos perguntar:

O que devo fazer além de votar obrigatoriamente?

  • Você precisa saber que o direito de votar em seu candidato é uma conquista histórica que seus antepassados lhe deixaram.
  • Nossos candidatos não nasceram hoje, conheça suas histórias e suas lutas em defesa da sociedade.
  • Uma política responsável é formada de bons candidatos e boas propostas, conheçam sem falta os dois.
  • Seu voto não é moeda de troca. Não vote em quem lhe promete favores que não poderá cumprir.
  • Como cidadão você não pode abrir mão de exercer seu direito de escolha. Se você não escolher, outros escolherão por você e provavelmente suas reivindicações serão deixadas de lado.
  • Não anule seu voto, anule, com o seu voto, a política irresponsável e despreocupada com as reais necessidades do povo.
  • Ética e dignidade na política devem ser cobrados pelo povo sempre, não só nas eleições.
  • A sua vida política não se limita aos dias da eleição. Veja se as promessas de campanha estão sendo cumpridas. Caso isso não aconteça, questione seu candidato.
  • Não se limite a ser apenas um eleitor por obrigação, mas sim, um cidadão responsável por convicção.
  • Ore por todos que têm autoridade, para que possamos viver uma vida calma e pacífica, com dedicação a Deus e respeito aos outros. (1 Timóteo 2.2).

Núcleo Ecumênico de Blumenau-SC
Igreja Católica Apostólica Romana,
Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil,
Congregação Evangélica Luterana “Bom Pastor” de Blumenau – IELB
E Jarbas Hoffimann (Pastor Luterano)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Concílio no Espírito Santo - 19


O Sr. Renato contou que diversas congregações estão preocupadas e trabalhando o tema com as famílias, buscando orientações junto a profissionais da área financeira.
Houve várias dúvidas que foram respondidas pelo tesoureiro, especialmente sobre previdência privada ou outra forma de investimento para o futuro. Foi recomendado que o pastor deveria procurar pagar sobre o limite máximo possível. Pois podem acontecer situações da saúde, ou acidentes, nas quais o pastor e sua família estariam amparados.
Terminamos às 15h10, quando fomos todos para o intervalo.

Retornamos às 15h47, com o próximo tema, que foi apresentado pelo Sr. Renato Bauermann e pelo Rev. Geraldo Schüller:

O pastor e a administração do seu tempo
1.      Introdução
a.      Não parece que temos cada vez menos tempo? Que temos coisas demais para fazer? Que nos ocupamos demais? Que temos dificuldades em estabelecer prioridades? Que usamos e gastamos mal o nosso tempo?

2.     Conceito Correto de Tempo
a.      Num artigo sobre a questão do tempo chega-se a estudar se o mesmo não é relativo, digo, será que ele não passa mais rápido mesmo em algumas ocasiões e mais devagar em outras? Quando falamos em percepção do tempo podemos afirmar que sim, ele passa mais rápido, ou mais devagar.
b.     A percepção do tempo, (mais rápido ou mais devagar) me mostra o que me dá ou não mais prazer, vai influenciar na administração correta do mesmo.
c.      Temos que nos conscientizar em onde e como estamos gastando o mesmo.
d.     Onde está indo o teu tempo?
e.      Quanto tempo da tua vida você gasta com cada coisa?
f.       Como administrar bem o seu tempo, ou não?
g.      É necessário ter uma boa consciência do trabalho pastoral, identificar os teus dons, o que te dá mais satisfação nesse trabalho, em quais áreas você tem mais dificuldade e porque você gosta mais de fazer algumas coisas e outras não?
h.     O Ontem já passou o Amanhã ainda não existe, é uma incerteza, temos o hoje e por isso se chama Presente.
i.        Muitos são chamados por Deus quando menos esperam e correm o risco de partirem desse mundo sem terem alcançado os objetivos que tornam uma vida rica e cheia de realizações.

3.    O valor adequado do tempo
a.     Somos exortado a remir o tempo – a usá-lo da melhor forma:
                                                             i.      Ef. 5.16 “Os dias em que vivemos são maus, por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm.”
                                                           ii.      Cl 4.5 “Sejam sábios na sua maneira de agir com os que não creem e aproveitem bem o tempo que passaram com eles.”
b.    Nosso tempo de vida na terra é curto e incerto:
                                                             i.      Sl 90.10 “Só vivemos uns setenta anos, e os mais fortes chegam a oitenta, mas esses só trazem canseira e aflições. A vida passa logo e nós desaparecemos.”
                                                           ii.      1Cr 29.15 “Os nossos dias são como a sombra que passa, e não podemos escapar da morte.”
                                                        iii.      Tg 4.14 “Vocês não sabem como será a sua vida amanhã, pois vocês são como uma neblina passageira; que aparece por um tempo e depois desaparece.”
c.     O tempo dos que devemos ganhar para Cristo também é curto e incerto. Morte para nós ou para eles marcará o fim dessa oportunidade.
                                                             i.      Is 55. 6 “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar invocai-o enquanto está perto.”
                                                           ii.      2Co 6.2 “Eis agora o tempo sobremodo oportuno, eis agora o dia da salvação.”
                                                        iii.      Hb 3.15 “Hoje se ouvirdes a sua voz não endureçais o vosso coração.”
d.    Temos um tempo limitado para conduzir os nossos semelhantes a Cristo.
e.     Aproveitar bem o tempo é extremamente importante por causa da incerteza de quando esse mundo acabará e o dia, tempo da graça terá passado para sempre.
                                                             i.      Mt 24.35 “O céu e a terra desaparecerão mas a minha Palavra permanecerá para sempre”
                                                           ii.      Hb 1.10-12 “...a terra e o céu vão acabar, mas tu viverás para sempre...tu és sempre mesmo e a tua vida não tem fim.”
                                                        iii.      2Pe 3.10 “Porém o dia do Senhor chegará como um ladrão. Naquele dia os céus vão desaparecer com um barulho espantoso, e tudo o que há no Universo será queimado, a terra e tudo o que nela existe vão sumir.”
4.    Uso adequado do tempo
a.     Deus nos dá todo o tempo e o perdemos quando não o usamos.
b.    Nosso tempo é o tempo de Deus, vivemos e morremos para Cristo e assim vamos santificá-lo organizando bem o nosso tempo.
c.     Temos a tendência de driblar, de evitar coisas das quais não gostamos. Isso pode acontecer mesmo com os pastores:
                                                             i.      Pastor de Gabinete
                                                           ii.      Pastor Tímido
                                                        iii.      Pastor Departamento
                                                        iv.      Pastor Multiuso
                                                           v.      Pastor de rua
                                                        vi.      Pastor – Família
                                                      vii.      Outras distrações

5.    Organização adequada do tempo
a.     1Co 10.31 “Portanto quer vocês comam ou bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.”
b.    1Pe 4.11 “Quem prega, pregue a palavra de Deus; quem serve sirva com a força que Deus dá: Façam assim para que em tudo Deus seja louvado...”
6.    Tempo e Juventude
a.     Ec 12.1 “Lembra do teu criador nos dia da tua mocidade, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles.”
b.    Alguém falou que quer chegar ao fim da vida com o corpo gasto, bem aproveitado, surrado mesmo.
c.     Poupamo-nos tanto para que? Para um dia estarmos bem bonitos no caixão? Nossa alegria deve ser poder viver e morrer por Cristo por tanto tempo quanto o Senhor nos der. É o que vale a pena e dá sentido a nossa vida.
Que Deus nos abençoe, pois esse é o tempo da Graça – do favor de Deus que não merecemos. Do Amor – que levou Deus a nos salvar em Cristo. Do Perdão – pago com o sacrifício de Jesus. Do Testemunho – porque queremos comunicar a vida e levar esse Cristo para Todos.

Concílio no Espírito Santo - 18


7.    Reserva pessoal, poupança.
a.    Para evitar o uso de crediário e financiamentos, o recomendado é de que cada um faça a sua reserva, destinando um percentual da renda para uma poupança, com depósitos mensais e regulares.

8.    Fluxo de caixa (orçamento domestico, familiar, pessoal).
a.    A planilha do fluxo de caixa, da uma visão a médio prazo do comportamento das finanças de cada um.
b.    No fluxo de caixa, se considera não somente os gastos, mas também as rendas, sempre devemos iniciar com o valor bruto recebido, relacionando os descontos como gastos (saídas).
c.    Um orçamento mostrará qual a sua situação financeira atual, se suas despesas cabem no seu salário. Ele é a fotografia de suas despesas e receitas.
d.    Da internet:
                         i.          Se o que você ganha não cobre suas despesas mensais sua situação já é bastante perigosa, principalmente num país como o Brasil, onde as taxas de juro estão muito altas. Comece a fazer já o seu orçamento e convoque a família porque os cortes precisam ser feitos em conjunto.
                       ii.          Se seu salário cobre suas despesas, mas não há sobras, você pode ter problemas. Por isso, chame sua família para uma conversa e mostre que, sem sobras no orçamento não será possível conquistar objetivos, como a viagem, a faculdade e até mesmo a casa própria. Juntos avaliem as despesas e vejam como podem cortar um pouco de cada item.
                     iii.          Se você está com folga no orçamento, parabéns! Você faz parte de um seleto grupo que já consegue ter sobras no fim do mês. No entanto avalie se  você fez as contas corretamente; se  você não esqueceu de colocar nenhum item de despesa; se o que está sobrando é suficiente para conquistar seus objetivos.
e.    Dez razões para ter um orçamento:
               i.          Você saberá qual o real alcance de sua renda.
             ii.          Evitará que você assuma dívidas que não poderá pagar.
           iii.          Você conseguirá identificar e cortar desperdícios.
           iv.          É o primeiro passo para construir um patrimônio.
             v.          Você não precisará ficar contando os dias para chegar o fim do mês.
           vi.          Sua família enxergará para onde vai o seu salário.
         vii.          Sua família saberá quais as demandas que cabem no orçamento.
       viii.          Seu filho aprenderá com seu exemplo a ser um adulto financeiramente responsável.
            ix.          Sua produtividade no trabalho tende a aumentar sem aflições financeiras.
              x.          Você conseguirá criar um plano de investimento para manter seu padrão de vida durante sua aposentadoria.

Concílio no Espírito Santo - 17



5.    
Armadilhas cheque especial, cartão de crédito, financiamentos.
a.    Cheque especial, financiamentos, compras no crediário e cartão de crédito.
b.    Todo o cuidado é pouco quando recebemos ofertas de cartões de credito sem anuidade, cheque especial com “x” dias sem juros, compras a prazo sem juros, etc. Nada contra o uso do cartão de credito, e sim do uso do financiamento das compras, ou seja, a recomendação de quem usa cartão de crédito pague sempre a fatura no vencimento, sem usar os parcelamentos do cartão.
c.    Nas compras a prazo sempre há um encargo financeiro embutido, direto ou indireto, vale a pena pesquisar e não comprar no impulso.
d.    Outro cuidado que se deve ter é em relação às compras no crediário, devem ser bem avaliadas, pois algumas podem custar o dobro do valor pago a vista.

6.    Administração das dividas;
a.    Aí esta uma situação de que ninguém se sente confortável, mas, que ocorre muitas vezes sem que seja prevista, as compras por impulso, gastos emergenciais, etc.
b.    Como não se podem fugir simplesmente das dividas, devemos sim saber o quanto devemos, para quem, datas dos vencimentos, e ainda os encargos financeiros incidentes.
c.    E, em sendo muito altos os encargos, pesquisar outras formas de financiar os débitos, com taxas de juros menores.
d.    Identifique suas dívidas mais caras, aquelas que cobram maiores juros, e esforce-se para pagá-las primeiro.
e.    Ofereça uma proposta de pagamento para o credor.
f.     Proponha um desconto para sua dívida.
g.    Se não puder pagar à vista, parcele o saldo, desde que ele comprometa até 15% da sua renda.
h.    Insista na negociação. Não aceite um “não pode ser assim.
i.      Só faça uma dívida para pagar outra se a segunda cobrar juros menores.
j.      Coloque prazos para liquidar a dívida.
k.    Organize seus gastos em uma planilha. Isso ajuda a visualizar o tamanho do estrago.
l.      Pare de usar cartão e cheque. Só gaste o dinheiro que você tem.
m.  Redobre a atenção aos pequenos gastos.
n.    Tomar dinheiro emprestado ou depositar na poupança, comparativo
               i.          Vamos ver abaixo um pequeno exemplo da diferença entre fazer um empréstimo ou poupar, com um valor de R$ 1.000,00 por 24 meses, com juros compostos, ou seja juros sobre juros, considerando uma taxa de juros normais 2,5% a.m., taxa de juros do cheque especial, 8% a.m. e da caderneta de poupança ,0,8% a.m.
             ii.          Empréstimo normal passa de R$ 1.000,00 para R$1.808,73
           iii.          Cheque especial                     R$ 1.000,00         R$6.341,18
           iv.          Poupança                                R$ 1.000,00         R$1.210,75
             v.          Como vemos acima é grande a diferença entre aplicar e tomar emprestado, ou seja, alguém esta ganhando bastante, e alguém esta pagando o mesmo valor, mas nem por isso devemos deixar de formar nossa poupança pessoal.


Concílio no Espírito Santo - 16


Administração das Finanças pessoais

O Sr. Renato disse começou a tratar dos seguintes pontos:
1.      Importância em saber no que se gasta;
2.      Classificação adequada dos gastos;
3.      Variedade de planilhas a disposição;
4.      Planilha sozinha não resolve nada;
5.      Armadilhas cheque especial, cartão de crédito, financiamentos.
6.      Administração das dividas;
7.      Reserva pessoal, poupança.
8.      Fluxo de caixa (orçamento domestico, familiar, pessoal).

1.    Importância em saber no que se gasta;
a.    Para inicio de qualquer tipo de controle das finanças pessoais, é necessário em primeiro lugar saber dos hábitos pessoais, pois cada individuo é único, não tem como se estabelecer um padrão para todos.
b.    E para se saber no que se gasta, necessitamos ter um controle bastante rígido na aplicação dos nossos recursos, vamos iniciar com uma conta para exemplo, vamos analisar detalhadamente a conta “supermercado”, esta conta pode ser dividida, e subdivida em varias classes, como gêneros de primeira necessidade (alimentos básicos), material de higiene pessoal, material de limpeza, de lavanderia, guloseimas, cigarros, bebidas, etc., como podemos ver não basta classificarmos a conta simplesmente como “supermercado”, é preciso analisar grupo por grupo, pois em caso de necessidade de corte, fica mais fácil e claro o que cada item representa.
c.    Seguindo ainda na conta supermercado, quando classificamos os gastos com alimentação básica, é necessário tomar o cuidado de não incluir como alimentação básica, a “costela do churrasco do fim de semana”. Nada contra o churrasco, mas sim o cuidado para não “culpar” a alimentação como vilão do orçamento.

2.    Classificação adequada dos gastos;
a.    Segue uma sugestão de classificação dos gastos, lembrando sempre que cada um faz sua relação de acordo com a importância e prioridade:
b.    Descontos compulsórios, INSS, IRRF.
c.    Oferta para congregação.
d.    Alimentação.
e.    Este item pode ser subdivido de acordo com a necessidade, ex. gastos com refeições especiais em fins de semana (churrasco, etc.).
f.     Higiene e limpeza.
g.    Neste item devemos ter o cuidado de separar o necessário e os demais, ex. pasta de dente/perfumarias.
h.    Vestuário.
i.      Idem item anterior, ver o que é necessário para o bem estar, e a compra de produtos de grifes e da moda.
j.      Educação.
k.    Transporte.
l.      Aqui muita atenção na necessidade de veículo próprio, o ideal é o pastor e a congregação entrar em acordo para ter um só veículo, ressarcindo uma parte a outra pelo uso.
m.  Comunicação.
n.    Atenção para gastos com telefonia, em especial a móvel, com internet, etc.
o.    Saúde.
p.    Crediários.
q.    Entretenimento.
r.     Ver gastos com TV por assinatura, locações de DVDs, etc.
s.     Juros, encargos financeiros.
t.     Outros.

3.    Variedade de planilhas a disposição;
a.    Quanto a um modelo de planilha, existem as mais variadas de uso livre, basta pesquisar, a maioria em Excel, aqui vai à recomendação de que cada um elabora a sua, com suas particularidades levantadas anteriormente, de acordo com suas necessidades e prioridades de controle.

4.    Planilha sozinha não resolve nada;
a.    Quanto a um modelo de planilha, existem as mais variadas de uso livre, basta pesquisar, a maioria em Excel, aqui vai à recomendação de que cada um elabora a sua, com suas particularidades levantadas anteriormente, de acordo com suas necessidades e prioridades de controle.
b.    Devemos deixar claro, que não é uma planilha que vai resolver nossa administração das finanças pessoais, e sim os critérios de classificação e prioridades dos nossos gastos.

Concílio no Espírito Santo - 15



A teologia bíblica é a teologia da Cruz
Com todas as suas implicações.
Dietrich Bonhoeffer: “Com sua encarnação, Cristo colocou-se entre mim e as relações com o mundo... Não se coloca apenas entre mim e Deus, mas está igualmente entre mim e o mundo, entre mim e os outros homens e coisas... Ele é o único Mediador do mundo inteiro”. (pg. 50).
Jesus é o mediador entre:
·         Eu e Deus
·         Eu e o Próximo
·         Marido e a esposa
·         Esposa e marido
·         Pais e Filhos
·         Filhos e Pais
·         Eu e as minhas finanças
·         Eu e meus bens (casa, carro, etc...)
·         Eu e o mundo

Marido e Esposa
Ef 5.21-33

Esposa
22Esposa, obedeça ao seu marido, como você obedece ao Senhor. 23Pois o marido tem autoridade sobre a esposa, assim como Cristo tem autoridade sobre a Igreja. E o próprio Cristo é o Salvador da Igreja, que é o seu corpo. 24Portanto, assim como a Igreja é obediente a Cristo, assim também a esposa deve obedecer em tudo ao seu marido.
Neste relacionamento o mediador é Jesus: “Esposa obedeça ao seu marido, como você obedece ao Senhor.”

·         A esposa cristã primeiramente se submete ao senhorio de Jesus e, no mesmo espírito que se submete a Jesus, permite que o marido seja o cabeça do lar, seja o chefe do lar.
·         E isto, visto nesta perspectiva, não diminui a mulher e não a humilha, pois ela não é humilhada por ter a Jesus como seu Senhor, pelo contrário, isto lhe dá segurança e honra, isto a dignifica. O mesmo ela terá se, em Cristo, obedecer ao seu marido.
·         O fato de Jesus ser o Mediador no relacionamento conjugal dá as condições para que a mulher se submeta ao seu marido, mesmo quando ele não mereça a sua submissão. Ela verá seu marido na ótica de Cristo e servirá a Cristo através do seu marido. E o amor de Cristo é incondicional e não espera nada em troca.

Marido
25Marido, ame a sua esposa, assim como Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela.
Neste relacionamento o mediador é Jesus: “Marido, ame a sua esposa, assim como Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela.”

·         O marido cristão primeiramente é convidado a estar em comunhão com Jesus, desfrutando do seu grande amor, amor que o levou a morrer na cruz pela sua Igreja, para então amar a sua esposa assim como Cristo amou a Igreja.
·         Desta forma, o marido não vai explorar nem humilhar sua mulher, mas vai se entregar a ela, e por ela, para fazê-la feliz e dar-lhe a proteção e a segurança que ela tanto precisa neste mundo.
·         O fato de Jesus ser o Mediador no relacionamento conjugal dá as condições para que o marido ame a sua esposa, mesmo quando ela não mereça. Ele a amará por amor a Jesus, pois ele é digno e merecedor de todas as coisas. Tendo Jesus como Mediador, o marido verá sua mulher na ótica de Cristo, e servirá a Cristo amando a sua esposa com amor incondicional.

O equilíbrio do casamento está no relacionamento com Jesus.

Pais e filhos
Ef 6.1-4
1Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. 2Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), 3para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. 4E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.
Jesus é também o mediador entre pais e filhos: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.”
·         O fato de Jesus ser o Mediador do relacionamento entre pais e filhos dá as condições para que os pais amem seus filhos, mesmo quando eles não mereçam. Eles os amarão por amor a Jesus, pois ele é digno e merecedor de todas as coisas. Também neste caso os pais verão os filhos na ótica de Cristo, e servirão a Cristo criando os filhos na disciplina e admoestação do Senhor. Seu amor pelos filhos, por causa de Cristo, será incondicional e não esperará nada em troca.
Jesus é também o mediador entre filhos e pais: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.”
·         O fato de Jesus ser o Mediador do relacionamento entre filhos e pais dá as condições para que os filhos amem e obedeçam a seus pais, mesmo quando eles não mereçam. Eles os amarão com amor incondicional e os obedecerão por amor a Jesus, pois ele é digno e merecedor de todas as coisas. Os filhos também verão seus pais na ótica de Cristo e os obedecerão por amor a Jesus.
·         Vemos, portanto, que Jesus é o centro de todas as nossas relações, inclusive, e principalmente, na família.
·         Por isso é tão importante a realização de momentos devocionais no lar: DIARIAMENTE.
·         Participar ativamente dos cultos e demais atividades da igreja.
·         Orar juntos e sempre.
Lembremos que agora a comunhão não é mais como era no paraíso, pautada pela “imagem divina”, isto é, na perfeição, na glória de Deus. Hoje nossa comunhão está fundamentada no Deus que se fez homem e assumiu as nossas fraquezas, os nossos pecados, e os pagou na cruz do Calvário. E se ela está fundamentada em Jesus, então ela pressupõe a cruz com todas as suas implicações – pecado: fraquezas, defeitos, distúrbios, traições, temores, etc. É muito importante que isto fique sempre bem claro em nossas mentes, pois nos fará cientes de que em nossos relacionamentos temos que estar sempre dispostos a administrar problemas e dificuldades.
·         Há muitos que dizem que o casamento e a família são instituições falidas. Sem Jesus elas sempre foram falidas. Com Jesus, sendo o Mediador entre os integrantes da família e Deus, e dos integrantes da família entre si, o casamento e a família são o que de melhor existe neste mundo.
Parafraseando Lutero, podemos dizer que sem Jesus o lar pode ser um pedacinho do inferno. Com Jesus, é um pedacinho do céu.
E é nosso sagrado dever, como pastores e chefes de famílias, fazer do nosso lar uma antessala do céu. Para o bem da nossa família e das famílias que atentamente olham para as famílias pastorais para se espelharem nelas. E a receita para isto é permitir que Jesus efetivamente ocupe o centro de todas as nossas relações.
Lembrou o palestrante que a nossa família pastoral é um modelo para as demais famílias.
Não há como fugir disso, mas também é um sagrado privilégio.
E concluiu a palestra com um vídeo sobre a família, que é abençoada com a presença de Deus e, na qual, tudo vale a pena.
E fez o comentário que o tempo que temos para viver com a nossa família é limitado. E que é preciso aproveitar este tempo, para viver bem com a nossa família, pois depois que ele passar, quem ficar precisa olhar pra trás.
Terminando assim, seu estudo, às 14h28, passando a palavra ao Sr. Renato Bauermann, que passou a tratar do tema:

A fidelidade brotará da terra

O amor e a fidelidade se encontrarão; a justiça e a paz se abraçarão. A fidelidade das pessoas brotará da terra, e a justiça de Deus olhará ...