1. A Tentação Carnal
a. É a busca da
satisfação, do prazer, nas criaturas e não em Deus. É a tentação de natureza
física em que se atiça a carne pelo desejo sexual, ambição, vaidade, desejo de
vingança, vanglória, paixão pelo poder e riqueza. Perde-se a capacidade de
discernimento, escolha e decisão. Pois é tênue a fronteira entre o que é
lícito, sensato, justo e piedoso (Tt 2.12) e o desejo incontrolável da carne em
satisfazer seus apetites.
b. O controle da tentação
ao prazer implica em ter paciência e em renúncia. Ela traz sofrimento e o
desejo de libertação do desejo pecaminoso. Além do aspecto ético, a tentação
carnal envolve o sofrimento em geral ou o mais sério, doença grave e miséria.
c. Para Lutero a suprema
tentação é questionar, contender com Deus (Is 45.9). Aqui ele reflete na tentação
de dizer: Por que Deus? (Jó 3.3; Jr 20.14). “Eles
amaldiçoaram a Deus com este ‘por que’ do seu nascimento. A experiência de
questionar as razões de Deus é extremamente violenta”. Disto resultam
pensamento e palavra que põe em dúvida a bênção da existência: “Seria melhor não ter nascido”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente... Compartilhe...