quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Concílio no Espírito Santo - 13


Conclusões
·         A vida de fé é vita passiva, receptiva, na qual, antes de mais nada, Deus nos molda e desenvolve; não somos nós que nos tornamos algo. Isso facilita nossa vida/função de pastores/professores, pois é Deus quem escreve o roteiro e dirige a cena no drama da vida. Mas também a complica, por precisarmos estar atentos à sua ação na vida das pessoas, e conhecer bem os instrumentos e formas que nos deu para edificar vidas, enfrentar a luta e consolar os que, como nós são tentados.
·         Por jamais podermos desenvolver um sistema infalível de formação, o melhor que podemos fazer é dedicar-nos à oração, à meditação na palavra e estar preparados para enfrentar todas as tentações, firmados em Cristo, pela fé.
·         Em resumo: Oratio, meditatio, tentatio são a sapientia experimentalis dos correspondentes princípios da fé cristã: Sola Fide, Sola Scriptura, Sola Gratia, e, como estes são unidade íntegra, indivisível na qual se baseia a certeza da vida eterna, elas são um único e contínuo processo pelo qual a vida cristã é mantida.
·         E, teólogo é o homem de fé (em Cristo), que, sendo pecador, foi colocado coram Deo (diante da face de Deus, o Pai) o Deus justificador, e que, capacitado (no Espírito Santo) se debruça sobre a Escritura Sagrada para proclamá-la como palavra de Deus.

Propostas de Ação
·         Avaliação e possíveis mudanças no currículo de nossa formação teológica na ULBRA e no Seminário;
·         Se estabeleça no Seminário um serviço de acompanhamento da participação do aluno em cultos e outras atividades de ensino da palavra nas congregações, pelo contato com os pastores cuja congregação frequentam.
·         Entre as atividades diárias do pastor, o momento de devoção pessoal, com oração, meditação e vigilância espiritual há de ser de íntima e pessoal comunhão com Deus. Aqui se faz necessário entender que teologia não é profissão. Pois, ser teólogo é colocar em risco a vida, todos os bens e posição para preservar o evangelho, a fé e a vida cristãs. (Mt 12.30-32; 16.24-27; 1Co 9.25-27).
·         A par disso o culto no lar (devoção familiar) deve ser continuamente enfatizado. E, em especial, ser parte do dia a dia da família pastoral.
·         É imprescindível que o pastor mostre disponibilidade para oração, meditação e aconselhamento com as famílias, em especial as que enfrentam tentações. Cada pastor tome consciência de que todos os cristãos são teólogos (sacerdócio universal). Se não o são e, se “dispensam” este privilégio de “julgar a doutrina/ ensino de seus pastores”, tema-se que não sejam cristãos e que, se essa situação é generalizada, não se esperem muitos frutos no trabalho. Os pastores precisam dedicar-se e ajudá-los para suprir esta lacuna que cria “um abismo entre pastor e congregado”!
·         E a IELB supra, como necessidade absoluta, a continuidade e a divulgação da série de Estudos Bíblicos sobre a espiritualidade luterana, para ser usada em reuniões de grupos, Departamentos e na visitação, de maneira intensiva e constante.
·         Que os pastores da IELB aproveitem as oportunidades de fazer cursos de aperfeiçoamento pastoral no Seminário ou em nível regional, conforme o planejamento IELB/2014.
·         Que pastores, que receberam de Deus dons especiais, inscrevam-se nos programas de Mestrado oferecidos pelo Seminário Concórdia (atualmente temos 43 pastores inscritos no programa).

Às 11h55 foi convidado o Rev. Odair Denzin para dirigir a oração do almoço. E começa o intervalo que dura até às 13h30.

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