Conclusões
·
A
vida de fé é vita passiva, receptiva,
na qual, antes de mais nada, Deus nos molda e desenvolve; não somos nós que nos
tornamos algo. Isso facilita nossa vida/função de pastores/professores, pois é
Deus quem escreve o roteiro e dirige a cena no drama da vida. Mas também a
complica, por precisarmos estar atentos à sua ação na vida das pessoas, e conhecer
bem os instrumentos e formas que nos deu para edificar vidas, enfrentar a luta
e consolar os que, como nós são tentados.
·
Por
jamais podermos desenvolver um sistema infalível de formação, o melhor que
podemos fazer é dedicar-nos à oração, à meditação na palavra e estar preparados
para enfrentar todas as tentações, firmados em Cristo, pela fé.
·
Em
resumo: Oratio, meditatio, tentatio são a
sapientia experimentalis dos
correspondentes princípios da fé cristã: Sola
Fide, Sola Scriptura, Sola Gratia, e, como estes são unidade íntegra,
indivisível na qual se baseia a certeza da vida eterna, elas são um único e
contínuo processo pelo qual a vida cristã é mantida.
·
E,
teólogo é o homem de fé (em Cristo), que, sendo pecador, foi colocado coram Deo (diante da face de Deus, o
Pai) o Deus justificador, e que, capacitado (no Espírito Santo) se debruça
sobre a Escritura Sagrada para proclamá-la como palavra de Deus.
Propostas de Ação
·
Avaliação
e possíveis mudanças no currículo de nossa formação teológica na ULBRA e no Seminário;
·
Se
estabeleça no Seminário um serviço de acompanhamento da participação do aluno
em cultos e outras atividades de ensino da palavra nas congregações, pelo
contato com os pastores cuja congregação frequentam.
·
Entre
as atividades diárias do pastor, o momento de devoção pessoal, com oração, meditação
e vigilância espiritual há de ser de íntima e pessoal comunhão com Deus. Aqui
se faz necessário entender que teologia não é profissão. Pois, ser teólogo é
colocar em risco a vida, todos os bens e posição para preservar o evangelho, a
fé e a vida cristãs. (Mt 12.30-32; 16.24-27; 1Co 9.25-27).
·
A
par disso o culto no lar (devoção familiar) deve ser continuamente enfatizado.
E, em especial, ser parte do dia a dia da família pastoral.
·
É
imprescindível que o pastor mostre disponibilidade para oração, meditação e
aconselhamento com as famílias, em especial as que enfrentam tentações. Cada
pastor tome consciência de que todos os cristãos são teólogos (sacerdócio universal).
Se não o são e, se “dispensam” este
privilégio de “julgar a doutrina/ ensino
de seus pastores”, tema-se que não sejam cristãos e que, se essa situação é
generalizada, não se esperem muitos frutos no trabalho. Os pastores precisam
dedicar-se e ajudá-los para suprir esta lacuna que cria “um abismo entre pastor e congregado”!
·
E
a IELB supra, como necessidade absoluta, a continuidade e a divulgação da série
de Estudos Bíblicos sobre a espiritualidade luterana, para ser usada em
reuniões de grupos, Departamentos e na visitação, de maneira intensiva e constante.
·
Que
os pastores da IELB aproveitem as oportunidades de fazer cursos de
aperfeiçoamento pastoral no Seminário ou em nível regional, conforme o
planejamento IELB/2014.
·
Que
pastores, que receberam de Deus dons especiais, inscrevam-se nos programas de
Mestrado oferecidos pelo Seminário Concórdia (atualmente temos 43 pastores
inscritos no programa).
Às
11h55 foi convidado o Rev. Odair Denzin para dirigir a oração do almoço. E
começa o intervalo que dura até às 13h30.
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