30. O modelo de comunicação é agora oferecido como um caminho melhor para transmitir informações e mover os ouvinte à ação, especialmente à luz desta nova era da vida pastoral em nosso Sínodo, era na qual o pastor é forçado a dizer, agora como já o falecido Frank Borman afirmou: nós temos que colher nossas folhas cada dia. O modelo de comunicação de fato é uma concessão para minimizar o ofício pastoral, e legitimar o processo do sinergismo de compartilhar a verdade.
31. Isto, no entanto, é uma solução errada para a pregação luterana. Proclamação, não comunicação, é a solução para a crise em nossos púlpitos. Proclamação requer um maneira diferente do que a aproximação proposicional do modelo de informação ou a aproximação racional do modelo da comunicação. O modelo da proclamação é de natureza perspectiva, resgatando a perspectiva de Deus da revelação.
32.Vamos notar aqui que estes termos proposicional, relacional e perceptível são todos familiares na teoria do conhecimento, da epistomologia. Afirmam que a verdade é relativa,[1] o que condenamos. A mensagem não é relativa, mas absoluta, baseada na revelação de Deus, proclamada nos evangelho e aceita em fé. Mas ao usar o termo perspectivo neste contexto da proclamação, não é no sentido epistomológico, mas algo mais radical, a saber, um uso ontológico. É o próprio ser, o que é perspectivo, e esta perspectiva não é relativa, mas absoluta, baseada na revelação de Deus, proclamada à fé no Evangelho.
33. O modelo proclamação abraça ambos, a objetividade da graça e o trabalho de Deus, e a subjetividade de nossa identificação nas necessidades como pecadores e nossos benefícios em Cristo. O modelo da proclamação fala a verdade sem racionalismo e fala ao povo em relação a Cristo sem pietismo. Sobretudo, na igreja de Cristo, todos os relacionamentos são proposicionalmente firmados, e todas as proposições são firmadas no relacionamento; é uma proclamação que abraça tudo em tudo.
34. O conteúdo da proclamação na pregação luterana é a identificação de quem você é. Proclamação é a identificação do ouvinte como pecador, em sua totalidade, em virtude da natureza pecadora. Proclamação é a identificação do ouvinte como santo, de ponta a ponta, pela virtude da justiça de Cristo. Esta proclamação envolve a aplicação do texto atual ao ouvinte atual, pelos meios da pedra angular da hermenêutica da justificação do pecador diante de Deus através de Cristo, é colocado sobre o ouvinte pela aplicação de Lei e Evangelho. Neste caminho, o pregador entrega aquilo que recebeu, a saber, os meios da graça, pelos quais Deus mata e vivifica, como o ouvinte é morto pela lei e ressuscitado pelo evangelho. Todo este status e atividade, na brevidade do seu ser, é invisível a nossos olhos e independente da cooperação do ouvinte. Tudo isso é visto pela perspectiva da fé em cada proclamação que a transmite. Vivifica, abre os olhos, gera vida. Esta é a natureza da proclamação. É proclamação, não comunicação, nem mais informação, que nosso povo precisa ouvir e nossos pastores pregar.
[1] Para o propósito de introdução, cf. Basil Mitchell, The Justiication of Religious Belief Knowledge (New York: Herder and Herder, 1972). Para uma mudança mais séria para esta suposição do ponto de vista dofundamentalismo, cf. the Reformation not only rediscovered the Gospel but also the Law of God, in Chemnitz on Law and Gospel, Concordia Journal 15 de outubro de 1989, p. 413.
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